O treinador português, André Villas-Boas, atualmente no Olympique de Marselha, foi perguntado pelo jornalista brasileiro Arthur Quezada sobre a quase vinda para o futebol brasileiro em 2012, antes da onda de portugueses no país.
Villas-Boas relembrou a negociação na época do Juvenal Juvêncio: “Era para ser o meu próximo passo após minha saída do Chelsea. Um encontro com o Juvenal Juvêncio, era na casa do vice-presidente do São Paulo. E estava acordado que era uma obrigação minha imposta, começar no Estadual, queria implementar uma série de mudanças com minha chegada ao clube, e não podiam durante o Brasileirão, e foi por causa disso que falhou”.
E relembrou um novo contato ainda naquela altura: “Em uma certa altura, o Emerson Leão estava muito pressionado pelos resultados, e o Juvenal quis mudar, e voltou a me ligar, e eu disse que não, pois o acordo devia ter sido a partir do estadual e não no Brasileirão, em 2012, com muita pena minha, seria o primeiro e estava com muita vontade, sempre tive essa vontade de sempre treinar o Brasil, mas como me restam poucos anos de carreira, já penso não ser possível, mas fico feliz com a chegada de treinadores portugueses”.
Em 2018, Villas-Boas falou novamente sobre vir ao futebol brasileiro e citou o São Paulo como prioridade, caso viesse a trabalhar, mas não aconteceu o contato.
O São Paulo buscou treinadores portugueses em 2012, antes de todos, e depois também em 2015 quando sondou Carlos Queiroz e Peseiro, mas acabou contratando Juan Carlos Osorio, portanto treinador português na atualidade só em rivais como Flamengo de Jorge Jesus, Santos com Jesualdo Ferreira e agora Palmeiras de Abel Ferreira.
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