Segunda Tricolor: Mais falta do que imaginávamos

(Foto: Marcos Ribolli)

Fala Nação Tricolor, tudo em cima?

Quase duas semanas se passaram desde que o São Paulo fez seu primeiro jogo após a volta da parada por conta da Pandemia do Coronavirus. O mundo do Tricolor virou de cabeça para baixo, passou de um dos favoritos ao título a eliminado de maneira vergonhosa, vexatória e ridícula para o Mirassol. Uma das coisas que se falava nessa volta era sobre a vaga deixada por Antony e o impacto da saída do garoto.

Era fato que sua saída para o Ajax seria um pouco sentida, principalmente pelas características de Antony, um jogador do drible e da velocidade. Ele era o único com essas características no time titular, mesmo assim, mesmo com a falta de um jogador como ele, acho que ninguém imaginava o tamanho da falta que Antony está fazendo. Não é nem pelo jogador que entrou em seu lugar, até porque ele foi o melhor jogador do time nessa volta, mas pela falta de um jogador com as mesmas características.

A saída de Antony e a entrada de Pablo mudou completamente o time de Diniz, afinal a equipe titular perde o jogador do drible e ganhou mais um jogador de área (mesmo com Pablo se mexendo bastante nesses dois jogos), não necessariamente essa mudança é uma mudança ruim, mas ela é grande e tem um impacto quando o time não tem outro jogador com drible e velocidade no time titular.

A ida de Antony para a Holanda acabou mexendo com outros jogadores inclusive, como por exemplo Juanfran. O espanhol com Antony é um e com Pablo é outro. Juanfran, até pela idade não é um jogador de velocidade, então a combinação de Juan com Pablo deixa o lado direito muito lento e pesado. Com Antony, o lado direito tinha um jogador rápido, então compensava a lentidão de Juanfran e o deixava livre para subir para o ataque apenas quando necessário para fazer as jogadas de fundo. Com Pablo na direita, além da velocidade o time também perde um jogador que fique mais aberto pela ponta, obrigando Juan a subir mais, por isso que com Pablo talvez a melhor opção seja o jovem e rápido Igor Vinicius.

Outra opção é apostar nos garotos. Diniz tem hoje como opção para jogar pela direita Helinho e Paulo Boia. O problema é que ambos não parecem preparados para assumir essa posição, Helinho até fez um bom jogo contra o Guarani, mas nos jogos que de fato valeram, tanto contra o Bragantino assim como contra o Mirassol, Helinho nãos correspondeu, assim como Paulo Boia. Brenner corre por fora nessa briga já que apesar de ser jovem ter velocidade ele costuma jogar mais centralizado.

Por último, Diniz pode optar por jogar com Everton na esquerda e puxar Vitor Bueno para a ponta direita, posição que jogou bastante vezes quando ainda estava no Santos. Ainda pensando nessa possibilidade com Bueno na direita, temos a opção de jogar com Toró ao invés de Everton, mas o garoto ainda não foi relacionado desde que o time voltou a jogar.

O Fato é que Diniz vai ter que resolver essa questão do drible que junto com a defesa muito exposta são os principais problemas do São Paulo.

UMA ÓTIMA SEMANA A TODOS!

Gustavo Dervelan (@dervelan_1999)

Gustavo Dervelan

20 anos, Paulistano e são-paulino de berço! Estudante de Jornalismo na Universidade São Judas Tadeu. Apaixonado por esportes Brasil a fora.

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