
Hoje, em jogo válido pela 6° rodada do Campeonato Paulista, o treinador Fernando Diniz, mais uma vez, se deparou com os mesmo defeitos dos jogos e times anteriores: O mal aproveitamento nas finalizações do elenco.
São Paulo e Corinthians se enfrentaram no Morumbi e o que foi visto foi mais uma vez um desempenho pífio dos atacantes do Tricolor Paulista. Isso explica o segundo 0 a 0 em dois clássicos disputados.
Pablo e Pato, ambos vaiados ao serem substituídos, erraram diversas tomadas de decisões e perderam oportunidades imperdíveis. Vitor Bueno não se movimentou o suficiente para um ponta-esquerda e mais uma vez o árbitro errou não marcando um pênalti a favor do São Paulo.
CONFIRA ⇒ A coletiva do Fernando Diniz após o clássico
Entretanto, isso não tira a culpa de Diniz. Não é possível que em todo elenco que ele passe os times simplesmente desaprendem a chutar e a fazer gol. No Athletico e no Fluminense ele sofreu do mesmo problema e, inclusive, foi demitido por isso. Na minha visão fica nítido que isso é problema do técnico também, não digo que seja 100%, mas zero definitivamente não é.
Diferentemente do Barolo não quero derrubar o Diniz e, sim, ligar um alerta. Ele precisa se revolucionar, assim como tudo no futebol. Em trechos do livro de Klopp ele relata erros que se assemelham bastante aos de Diniz atualmente: “Impossível entender. Tínhamos 74% de posse, 15 chutes a gol. Os adversários davam dois chutes e perdíamos”. Bem parecido com o que acontece com o São Paulo atualmente, não?
Fernando Diniz além de não melhorar o ataque, piorou a defesa, que fora eleita a melhor e mais consistente do ano passado. Precisamos parar de somente culpar os atletas por tais erros e começar a refletir se realmente é só culpa dos jogadores ou existe uma parcial do treinador. Lembrando, não quero que ele caia. Quero que ele evolua, assim como Guardiola adaptou o Tiki-Taka e o Klopp evoluiu em um modelo de jogo bem parecido.
Ainda estou com você, Diniz!
Ainda… Acorda para a vida!
Matheus Segato (@resenhaspfc)