O recomeço do recomeço

(Foto: Felipe Espindola/São Paulo)

Quando há pouco mais de um mês Aguirre assumiu era um recomeço. Com Dorival se jogava de um jeito e havia uma filosofia de trabalho própria. Com Aguirre há outra visão e outro modo de jogar. O elenco ainda está se ajustando a um novo modo de ver o jogo e agora começa um novo turbilhão.

Primeiramente ficamos no vai-não-vai de Diego Souza… Raí deve ter coçado a cabeça e esfriado as orelhas de tanto que conselheiros falavam dele. E Diego Souza, um recém patrimônio do clube ficou.

Agora como grãos de milho, explodem pipocas… Aderllan saiu, Jr. Tavares indo pro Rennes, Militão em vias de sair, Marcos Guilherme também, Paulo Henrique em vias de não renovar… E ainda temos comentados os nomes de Bruno e Araruna. Fora isso há forte possibilidade de R. Caio e Cueva serem negociados durante ou logo após a Copa da Rússia.

Se tudo isso se confirmar são nove saídas e duas entradas contando o Carneiro e o Everton.

Ou seja, dá-lhe na cabeça do Aguirre! Haja magia e poder de encaixe para fazer de um elenco novamente mixado em um elenco que jogue taticamente por música. Nem Guardiola, nem Mourinho, nem Zidane conseguem em tão pouco tempo fazer um time jogar um futebol minimamente eficaz.

É um recomeço do recomeço. É um nó no cérebro de qualquer técnico deste mundo. Tenho pena do Aguirre, assim como teria quem quer que fosse o treinador. A esperança é o mês durante a Copa, em que poderemos treinar e ter uma equipe preparada, seja no 3-4-3; 3-5-2;4-1-4-1.

Que a torcida se prepare para mais desafios e não abandone nosso Tricolor. Sou otimista e acho que podemos ficar entre os 5 do Brasileirão; mas fica EVIDENTE que o forte da diretoria não é PLANEJAMENTO e sim IMPROVISO.

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