O caminho do amador que aos 23 anos tem a chance de firmar seu nome de vez na história da liga e colocar padrões elevados para quem quiser superá-lo no time.
George Lucas Alves de Paula, assim conhecido por Georginho, tem em suas mãos a chance de ser o primeiro atleta a ganhar o prêmio de jogador mais valioso da temporada, no primeiro ano de um clube na NBB. A progressão do jogador é notória a media que é possível ver o quão constante é.
Apesar das participações em anos 2 anos anteriores, firmou seu lugar na liga na temporada 2015/16 pela equipe do Pinheiros. Sempre tímido e um estilo de jogo discreto, terminou com médias baixas: 8.8 minutos, 2.2 pontos, 1.2 rebotes e 1.0 assistências. Números facilmente ultrapassados para ser destaque, porém o suficiente para chamar a atenção de um dos mais tradicionais times brasileiros, o Paulistano.
Já em seu primeiro ano com os paulistanos, “o jovem de Moema” tem até hoje o seu recorde em jogos disputados contando até os playoffs, 41 partidas. Evoluindo para 10.8 pontos, 4.1 assistências e 4.2 rebotes em médias, ficou na disputa pelo prêmio de jogador com mais evolução da temporada, mas não conseguiu levar para casa. Após passar 2017/18 fora por ter jogado a liga de desenvolvimento da NBA com a equipe Rio Grande Valley Vipers, retorna para a 18/19 e progredi ainda mais e chama a atenção de gigantes nacionais.
O destino do camisa 14 embora não fosse a movimentação mais importante da liga, rondava curiosidade muito por conta das especulações em cima de seu nome. O que talvez pouca gente pensava, é de que uma maneira bem tranquila e sem enfoque, o tricolor anunciaria seu elenco com ele presente entre um dos nomes. Recheados de nomes de peso como Shamell, Holloway, Lenz, Jefferson e Kurtz, as chances de playoffs mostram-se evidentes, e o atleta é visto como uma das principais armas do time.
Caminhando para o quarto mês da edição 19/20, Georginho acarreta duas vezes o prêmio de jogador do mês (outubro e novembro) e as melhores médias até então da sua carreira. São 17 jogos, 38.2 minutos, 15.8 pontos, 9.0 rebotes e 8.1 assistências.
Mesmo ainda não sendo o mais habitual costume os são paulinos irem aos jogos com a camisa da equipe de basquete do clube, quando a vimos, quase sempre são de numero 14. Portanto podemos dizer que de fato a missão é das mais duras, o NBB evolui a cada temporada, mas o apoio da torcida é imenso, assim como os dos seus companheiros. Tudo em vista do melhor do São Paulo, o melhor de Georginho.
Grato pela leitura,
Alan de Oliveira
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