Desmond Holloway nasceu em 1990, no dia 28 de março, e como um bom estadunidense, é apaixonado pela bola laranja desde criança. Natural de Indianápolis, jogou basquete na faculdade entre 2008 e 2012. O norte-americano elegeu-se para o Draft da NBA em 2012, mas não foi selecionado por nenhuma franquia da principal liga de basquete mundial. No mesmo ano, assinou com a Liga Sorocabana e veio para o NBB com status de craque.
O ala-armador chegou ao tricolor em 2019. Contratado para ser uma das principais peças ofensivas do time de Cláudio Mortari, teve médias de 15,5 pontos no Campeonato Paulista. Jogando em alto nível pelo São Paulo, foi infelizmente recompensado com lesão grave no ombro, que impediu Holloway de jogar as semifinais do torneio e preocupava a comissão técnica são-paulina, que iria perder o norte-americano por no mínimo seis meses.
Lesionado desde setembro do ano passado, Desmond Holloway passou por muitas sessões de fisioterapia nos últimos meses e agora está finalizando treinos intensivos de condicionamento para ser liberado. A previsão é de que o ala-armador volte a treinar com toda a equipe a partir do dia 20 de fevereiro, começando então sua preparação para estrear com a camisa tricolor no NBB. “Fiquei magoado por não poder ajudar meus amigos a vencer. Não ser capaz de fazer minha parte é a pior coisa. O São Paulo é um grande clube e fez tudo certo e de maneira profissional, a cirurgia era necessária. Agradeço imensamente e aprecio o que fazem por mim.” comentou o americano, chateado por perder grande parte da competição mas agradecido ao São Paulo pelo tratamento durante a lesão.
Mesmo sem Holloway, o São Paulo vem brigando no topo da tabela, se mantendo firme na terceira colocação da liga com 16 vitórias em 22 jogos. O ala-armador falou sobre a campanha do tricolor na competição “O São Paulo está na briga pelo título mesmo sem mim. O jeito que eles jogam, a forma que eles correm, Quando eu voltar a jogar tentarei ajudar tanto defensivamente quanto ofensivamente. Quero vencer.”.
Em 6 temporadas no NBB, Holloway defendeu as camisas de Liga Sorocabana, Paulistano e Pinheiros. Cestinha da competição em seu ano de estreia, na temporada 2012/13, também conquistou o MVP em 2016/17, jogando pelo Pinheiros. O prêmio é dado ao melhor jogador do torneio. Com muita bagagem na liga, falou sobre sua experiência e o que pode agregar ao São Paulo “Minha experiência em saber encerrar jogos na parte defensiva e ofensiva ajudará nossa equipe a vencer. Quero apenas ganhar.”
O ala-armador tem uma carreira consolidada como um dos melhores jogadores do NBB. Em 6 anos disputando a liga, tem médias de 17,8 pontos, 5,1 rebotes, 2,3 assistências e 17,3 de eficiência. Detentor de um um estilo vencedor e uma técnica avançada, o jogador estadunidense é lotado de recursos e já venceu diversos prêmios individuais, mas nunca conquistou um título. “Quero ser sempre implacável e dominante no lado ofensivo e defensivo do jogo. Sempre tive sucesso individual desde que comecei a jogar basquete, mas agora quero conquistar títulos, é a única coisa que penso.” disse Desmond Holloway.
O técnico Cláudio Mortari vem sofrendo bastante com a rotação do tricolor nesse NBB. Com uma carga excessivas de minutos para Georginho, Shamell, Léo Meindl e Renan Lenz, que jogam mais de 30 minutos por partida, o físico desses atletas pode se tornar um problema mais pra frente, visto que o comandante são-paulino não utiliza os atuais bancários por não terem o mesmo calibre dos titulares. A volta de Holloway pode facilitar muito para a comissão técnica, que deve distribuir melhor a minutagem de seu elenco. Des falou sobre como pode ajudar a equipe nessa situação “Posso me ajustar e fazer o que for preciso parar alcançarmos o sucesso. Eles já estão firmes e eu posso continuar fazendo o que faço de melhor. Sou um jogador rotativo, ajudarei o São Paulo no que precisar.”
Confira toda a conversa com Desmond Holloway:
Você retornará ao São Paulo ainda nessa primeira fase do NBB?
R: “Sim, vou jogar ainda nessa temporada. Serei liberado para treinar com toda a equipe a partir do dia 20 de fevereiro.”
Você é o único jogador do elenco são-paulino que já conquistou o MVP. Como essa experiência pode agregar num todo?
R: “Com certeza. Minha experiência em saber encerrar jogos na parte defensiva e ofensiva ajudará nossa equipe a vencer. Quero apenas ganhar.”
Qual o seu estilo como jogador?
R: “Tenho um estilo vencedor, quero apenas vencer.”
O São Paulo tem feito ótimos jogos no NBB. Com sua volta, a equipe tricolor briga por título?
R: “O São Paulo está na briga pelo título mesmo sem mim. O jeito que eles jogam, a forma que eles correm, Quando eu voltar a jogar tentarei ajudar tanto defensivamente quanto ofensivamente. Quero vencer.”
Qual o ritmo que você espera ter quando voltar a jogar em alto nível?
R: “Para ser sincero, espero jogar melhor e continuar de onde parei. Sou um jogador confiante. Estou pronto para jogar e causar um impacto. Acho que as pessoas se esqueceram que quando estou saudável sou um dos melhores jogadores do país. Eu jogo bem, apenas espere.”
Como você prevê seu encaixe em quadra com os companheiros de equipe?
R: “Posso me ajustar e fazer o que for preciso parar alcançarmos o sucesso. Eles já estão firmes e eu posso continuar fazendo o que faço de melhor.
O técnico Cláudio Mortari pode contar com você vindo do banco e ajudando na rotação?
R: “Sou um jogador rotativo, posso me ajustar ao que São Paulo precisar. Quero apenas ajudar.”
Qual foi o seu sentimento após descobrir que a lesão no ombro lhe faria perder quase toda primeira fase do NBB?
R: “Fiquei magoado por não poder ajudar meus amigos a vencer. Não ser capaz de fazer minha parte é a pior coisa. O São Paulo é um grande clube e fez tudo certo e de maneira profissional, a cirurgia era necessária. Agradeço imensamente e aprecio o que fazem por mim.”
Defina Desmond Holloway como jogador e fale um pouco sobre sua carreira.
R: “Como jogador eu quero ser sempre implacável e dominante no lado ofensivo e defensivo do jogo. Sempre tive sucesso individual desde que comecei a jogar basquete, mas agora quero conquistar títulos, é a única coisa que penso.”
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