O técnico Fernando Diniz falou logo após a derrota de 3 a 0 para o Grêmio, e relatou sobre o atual momento vivido no clube são-paulino.
Sobre o jogo
“Falando do jogo: equilibrado até tomar o primeiro gol, aliás no nosso melhor momento da partida tomamos o gol. E tomamos dois na sequência. Ficou difícil. Quanto a 2020 não estamos falando disso. O pensamento de todos é buscar a vaga direta na Libertadores”.
Criatividade do time
“Acho que o São Paulo tem a minha cara em muitos jogos. No Audax, Fluminense ou Athlético-PR com dois meses, o São Paulo em dois meses é o que mais tem minha cara. Sobre criar não é o fator que está absoluto também. Contra o Vasco criamos para fazer dois, três ou quatro. Hoje concordo. Alguns jogos aconteceu. Tem oscilado bastante. Hoje criamos pouco e não fizemos gol. Contra o Vasco criamos muito mais do que só o 1 a 0”.
Pressão em cima do time
“A pressão num time como o São Paulo existe. No São Paulo e em outros grandes, pelo tamanho e pelo tempo sem títulos. Existe. Mas o time absorve bem. Não tenho queixa dos jogadores. No melhor momento do jogo tomamos o gol e outros dois na sequência. Mas num time como o São Paulo quase sempre tem pressão. É um clube e torcida apaixonados por Libertadores. Então tem pressão para classificar direto. Temos uma decisão contra o Inter na quarta-feira”.
Resultado afeta próximo jogo?
“Não tem que levar. Isso é algo que o time soube fazer nos momentos difíceis: se reerguer. Para quarta é fazer um jogo mais competitivo e de mais efetividade”.
Suspensão para o próximo jogo
“Acontece. Tomei o terceiro amarelo. Carreguei os cartões do Fluminense. Hoje o juiz achou que reclamei dele. Não era. Tinha de colocar a bola para fora para atender o Daniel Alves. É ruim ficar fora. Meu auxiliar Marcio Araújo vai me substituir”.
Daniel Alves
“É um jogador muito coletivo. Essencialmente coletivo. Quando a coletividade não anda é difícil se destacar. Basicamente é isso. Antes de mim não vi muito. Sempre que o coletivo anda ele produz. Não dá para individualizar. Acabam individualizando pelo nome que tem. Mas é um jogador muito coletivo”.
Hernanes e Pato
“Eles estão absolutamente nos planos. Do jeito que ficou a partida optei por outras substituições. Pato tinha chance de entrar. Do jeito que o jogo estava achei melhor fazer as substituições que fiz”.
“Podem ser usados a qualquer momento. O que tem de descartar é comportamental. Os dois ajudam. São seres humanos ímpares. É achar o que pode ser melhor para o São Paulo naquele momento. Nesse momento faço substituições que acho que o São Paulo vai andar melhor”.
Opção pelos garotos da base
“Um tipo de pergunta dessa recebe resposta absoluta. Todo mundo gosta de respostas fáceis. Tem de saber conduzir a vida. Em outros jogos que entraram, contra o Fluminense, procuram a crítica. Se achar sempre buscar um vilão ou herói. É mais complexo do que isso. A história foi assim. Não tem vilão ou herói. Fiz as substituições que achava coerentes. Experiência pesa, mas levo em conta outras coisas para tomar decisão”.
Declaração do Leco e 2020
“Não tem pressão. A pressão é fazer o resultado e classificar o São Paulo direto para a Libertadores. Trabalho com profundidade e internamente. Não tem de olhar para fora. Trabalho muito. Não tenho queixa dos jogadores. Temos oscilado muito no campeonato. Temos de repetir boas partidas”.