O técnico Diego Aguirre conversou com a imprensa após a vitória suada contra o Vasco, que o fez o São Paulo assumir a liderança do Brasileirão 2018 após 17 rodadas, e o uruguaio manteve os pés no chão!
Trabalho geral
“Todo jogo é trabalho de todo o São Paulo que está voltando a ter protagonismo, coisa que tem que ter sempre.”
Liderança e previsão
Aguirre falou sobre o momento do clube e quer a liderança na reta final do campeonato: “Estamos em agosto, quero a liderança em novembro, e é difícil porque há muitos jogos difíceis. Eu sempre falo a mesma coisa, e gosto de repetir porque é o que eu falo para os jogadores: ninguém fala de título, favoritismo, nada disso. A única coisa que falamos é sobre trabalhar para ganhar o próximo jogo. Não temos que ter essa pressão nas costas. Ninguém acreditava, há dois meses, que o São Paulo pudesse estar nessa posição. Agora não tem que mudar tudo e virar um peso”.
Trabalho da comissão
“A comissão técnica tem que transmitir tranquilidade e não mudar muita coisa. Continuar com humildade, palavra que falei muito no começo do trabalho. Era um grande time, um grande clube, mas faltava começar com humildade para reverter uma situação difícil. Isso não vai mudar. Temos sorte de ter jogadores experientes, que ajudam muito e sabem que isso está começando. Não dá para fazer outra coisa que não seja trabalhar, se dedicar e manter essa ilusão, esse sonho que estamos todos construindo para que o São Paulo possa terminar onde está hoje.”
Emocional
O São Paulo abriu o placar muito cedo, mas recuou demais e acabou sofrendo o gol, Aguirre analisou o que aconteceu após o empate: “Quando levamos um gol há impacto. Nós éramos líderes, sofremos o gol e voltamos à segunda posição. O lado emocional pode afetar a todos. Foi um golpe. O Vasco controlou por alguns minutos e ficamos um pouco perdidos, mas o importante é que reagimos e vencemos”.
Apoio da torcida
“Foi muito importante o apoio da torcida no Morumbi praticamente lotado. Isso transmite muito, dá forças. Ajudou muito para a vitória o que sentíamos de fora, todos unidos lutando por esse triunfo. É bom compartilhar com torcida, diretoria, todos que trabalham no dia a dia, pessoas que vocês (jornalistas) talvez nem conheçam. É um trabalho de todo o São Paulo, que está voltando a ter o protagonismo que deve ter sempre, pela grandeza e história”.
Substituições
Aguirre optou por tirar ao mesmo tempo os líderes técnicos Nene e Diego Souza, colocou dois atacantes, Tréllez e Carneiro, e explicou: “As trocas fazem parte do meu trabalho. Temos que buscar alternativas quando as coisas não estão como gostaria. Tanto Diego como Nene são jogadores muito importantes, mas sentia que estavam um pouco sem energia, pela sequência de jogos…”
“Então tínhamos que mudar alguma coisa, buscar uma surpresa. Deu certo pelo gol, sobretudo porque mudaram a energia, São Paulo voltou a controlar o jogo.”
Militão
“Militão é um grande jogador e vai triunfar na Europa porque tem condições muito boas. Eu sinto que São Paulo está fazendo as coisas bem. Como ele podia sair, fomos atrás do Bruno Peres e demos quase um mês para ele se preparar.”
“Militão foi embora, e agora é o momento do Bruno Peres. Eu me sinto respaldado por um planejamento com inteligência. Militão vai embora e não acontece nada.”
Vitória geral
“Independentemente de quem faça o gol, quem jogue, a vitória é de todos.”
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