Tricolor mantém invencibilidade com golaço de Shaylon

Olá a todos.

(Foto: Edson Ruiz/Coofiav / Gazeta Press)

Estamos invictos! Em jogo complicado, o São Paulo arrancou empate na Bahia, com belíssimo gol de Shaylon (nos acréscimos), mantendo a invencibilidade no Campeonato Brasileiro.

Diferentemente dos jogos contra Fluminense, Atlético-MG e Ceará, esse é um empate que deixa um sabor de vitória. Primeiramente, diferente do jogo contra o Fluminense, que tomamos o empate perto do fim, desta vez fomos nós que fizemos um gol no fim do jogo, e diferente de outros jogos, hoje o Bahia foi superior ao São Paulo, com várias chances de aumentar a diferença no placar.

Antes de mais nada, preciso fazer um comentário: Hater is gonna hate. É impressionante como os torcedores (das mídias sociais, principalmente) adoram criticar tudo e qualquer coisa. Até ontem Hudson tinha que ganhar chances, hoje não presta. Sempre clamavam por chances aos meninos da base, e quando ganham e vão mais ou menos, também não prestam. Reclamam que o time joga com 3 volantes, aí quando abre mão, falam que o esquema atual não funciona. Os torcedores, por isso, me lembram aqueles haters da Internet, tipo JB, que reclamam que a comida de um restaurante é salgada e que odeia sal, aí quando o mesmo restaurante pega leve no sal, aparecem com a crítica de “sua comida estava sem sal”.

Falo isso, pois diferente da massa maioria, aprovei a escalação inicial, com Hudson, Lucas Fernandes e Tréllez no time titular. E aprovei a atuação no primeiro tempo, se não fossem por falhas individuais, o placar poderia ter sido diferente, pois Hudson cometeu pênalti infantil e Reinaldo falhou na marcação de Élber no segundo gol. O que viu-se foi um São Paulo levando muito perigo ao gol de Douglas, com bom volume de jogo, mas sempre pecando na hora de finalizar, com a defesa batendo cabeça em alguns momentos.

Volta o segundo tempo, e o time voltou melhor, aparecendo com perigo na área adversária em vários momentos, e com Lucas Fernandes criando grande chance de empatar o jogo. Porém, com o tempo, o jogo ficou MUITO truncado, com a equipe baiana parando o jogo a todo instante com falta, fazendo cera para repor a bola, diminuindo muito o ímpeto do time paulista. Até que eis que Diego Aguirre faz as substituições que geraram tanta polêmica: primeiro, até de certa forma ousada pro perfil Aguirre de trabalhar, sacou Militão e colocou Régis, ou seja, um lateral marcados por um lateral (bem) mais ofensivo, e sacou Lucas Fernandes para a entrada de Valdívia.

Após as alterações, o São Paulo piorou no jogo, pois ambos os jogadores entraram mal na partida, e a saída de Lucas Fernandes tirou a criatividade do time, pois ele vinha fazendo partida boa ao lado de Nenê, criando jogadas interessantes, seja mais pelo meio ou caindo pelos lados. E nisso, o Bahia cresceu no jogo, realizou contra-ataques perigosos, e só não matou o jogo por incompetência dos atacantes, e por méritos de Sidão, que fez defesa importante em chute cara-a-cara de Kayke.

Após uma última mexida, com entrada de Shaylon no lugar de Nenê, o São Paulo, enfim, chegou ao empate, em belíssimo chute do camisa 20 de fora da área, empatando o jogo nos acrescísmos da partida.

Claro, os Haters criticaram o Aguirre pelo excesso de cautela, alegando que ele devia ter sido mais ofensivo e ‘mimimi’. De fato, ele podia sim ter sido mais ousado, qual a necessidade de ficar com Hudson e Jucilei até o fim com o time perdendo a partida? Embora alguns adendos: ele abriu mão dos 3 volantes, veio com uma escalação mais ofensiva mesmo fora de casa, e vamos ser francos? Não seria a saída de um dos volantes que melhoraria TANTO o time, o que critico mais foi a saída do Lucas Fernandes, que fazia bom jogo, embora demonstrasse falta de sintonia em certos momentos, com Éverton chamando atenção dele em dado momento do jogo.

De positivo fica o retorno do Shaylon, não apenas pelo gol, mas por tratar-se de um GRANDE talento, que vinha de boa sequência com Dorival, apresentando bom futebol e enorme crescimento, mas que também já vinha sendo atacado pelos haters, pois parece que pra eles, para o cara ser bom, ele tem que, todo jogo, meter gol, rolinho, carretilha etc. Agora, uma ressalva: conforme já escrevi em outra ocasião, ter mais de uma alternativa de jogo é interessante, e aos poucos Aguirre tem dado padrão ao time, e vem mostrando que tem 3 times como opções de jogo, que são o 4-3-3 com 3 volantes, o com 3 zagueiros 3-4-3, e o utilizado hoje, o 4-2-3-1. Isso é bom? Sim, desde que o time saiba assimilar, e pra isso acontecer, pode levar tempo, e tem que tomar o máximo de cuidado para que os jogadores não sofram com falta de entrosamento, e para que não aconteça o mesmo que ano passado na Era de Ceni, onde o time já havia jogado de diversas maneiras diferentes, e não tinha-se nada definido, nem padrão, nem entrosamento e nem time.

Saudações!

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