Tchê Tchê relata importância do Diniz em sua carreira e ressalta: “Ele trata do lado humano”

(Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)

O meio-campista Tchê Tchê participou do ‘Bem Amigos’ no SporTV desta segunda-feira (7) e falou sobre o atual momento do São Paulo. Um dos temas principais foi o técnico são-paulino, Fernando Diniz, já que Tchê Tchê ressurgiu no futebol atuando no Audax comandado pelo técnico.

Tchê Tchê elogiou Fernando Diniz e explicou motivo: “Todos os jogadores gostam porque ele trata do lado humano também. Claro que vamos ser cobrados pelo que apresentamos no campo. Mas no dia a dia tem esse contato também. Acho que os jogadores gostam desse tipo de atenção pra se sentirem importantes como pessoa também”.

Atualmente no São Paulo, o volante ressurgiu para o futebol no Audax e ressaltou importância do Diniz: “Ele é como um pai para mim, mudou minha vida em muitos aspectos. Era um jogador meio revoltado. Devo muito a ele”.

Conhecedor do Fernando Diniz de outros tempos, Tchê Tchê falou mais sobre estilo dele: “Diniz presa muito por ficar com a bola, a gente treina muito isso, repetição, os treinos duram mais tempo, para que a gente chegue próximo da excelência, procurar ter mais gente do lado que a gente for atacar, tentar ter sempre superioridade numérica para furar a defesa do adversário”.

Ainda sobre o atual técnico do São Paulo: “Estou vendo o Diniz mais competitivo, ele fez alguns ajustes. Acho que está chegando em um patamar que continua com a ideia, mas está na hora de buscar resultado, e está ajustando mais. Porque com a bola os times dele são muito bons. Ele está diferente do Audax?”, e completou: “Vejo dessa maneira também, o conceito é o mesmo, de ter a posse, atacar bastante. Acho que ele vem buscando isso, ter um time mais equilibrado. Nos outros trabalhos dele já vinha evoluindo isso. No São Paulo também vamos ser cobrados por resultados. E vamos tentar evoluir jogo após jogo”.

Sobre o desafio são-paulino em 2019, o volante frisou por vaga na Libertadores: “Foco nesse momento é a Libertadores, mas jogar a toalha, desistir, jamais. Se a gente conseguir algumas vitórias consecutivas e os times que estão acima tiverem alguns tropeços, podemos tirar essa distância. Mas a primeira meta nesse momento é a classificação para a Libertadores”.

O empate em 0 a 0 com o Flamengo chamou atenção pela maneira que o time se comportou na estreia do Fernando Diniz, e Tchê Tchê explicou no ‘Bem Amigos’: “O Flamengo vem jogando um futebol muito bonito, é muito bem treinado, a intensidade deles é algo incrível também. Naquele momento estava faltando um algo mais de nós jogadores, foi um jogo logo após a saída do treinador (Cuca), a gente sabia que tinha de mostrar algo diferente, o Diniz procurou passar confiança, tinha treinado a gente um dia só. O diferente foi saber sofrer e não ter vergonha de abdicar um pouco mais do jogo porque nos arriscaríamos muito pelo futebol que o Flamengo vem jogando. O Grêmio em alguns momentos sofreu também, mas vai dar trabalho no jogo fora”.

Curiosamente, Tchê Tchê foi um pedido do ex-técnico são-paulino, Cuca, na qual teve sucesso nos tempos de Palmeiras, inclusive conquistando o Brasileirão sendo um dos jogadores mais importantes do elenco. E agora reencontra Fernando Diniz no Morumbi, outro técnico marcante em sua carreira.

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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