Expulso após o apito final contra o Bahia, Petros explicou a situação no pós-jogo na qual o árbitro acabou a partida no contra-ataque são-paulino.
Em seguida da explicação sobre a confusão no fim e sua expulsão, Petros disse que isso é secundário, quis frisar sobre a despedida do Lugano “Eu sou um pouco mais emotivo que ele, ontem fiquei o dia inteiro com ele, tirando na hora de dormir que ficamos em quarto separados, tentando perceber as reações, e ele me passou algumas ordens para o próximo ano como cobranças, o que é certo continuar, o que é errado para mudar, para que não deixe isso acontecer e que consiga manter o grupo como a gente finalizou, como uma família, não como tava quando a gente chegou.”
“Petros, se eu pudesse escolher dois momentos para encerrar minha carreira no São Paulo, eu escolheria agora, não escolheria quando eu fui campeão, pois eu ajudei muito mais, e muito mais sem jogar, quando o São Paulo mais precisou de mim, isso é louvável, é uma atitude de homens, eu aprendo muito com ele, é um cara que vive intensamente, que se dedica ao seu trabalho, e eu me espelho muito”, falou o volante são-paulino elogiando o zagueiro uruguaio.
E ainda relatou outro ensinamento do Diego Lugano, “Quem faz o grupo, quem faz a equipe, quem faz família são os atletas que não jogam, que são reservas, é uma simples que no final é fundamental, e é verdade.”
“Ele ajuda muito, os jovens, a gente, já pensando no ano que vem, ele não vai estar aqui, mas designou algumas coisas interessantes e muito importantes, a gente fica feliz de compartilhado o vestiário com um cara com essa história, carisma, entrega e coração, ele é 100% coração”, ainda ressaltou Petros sobre Diego Lugano.
Como um futuro diretor, coordenador ou o que seja, Petros disse que Lugano agregaria muito na função que for exercer no futuro.
O empate no fim do jogo, o volante citou que a base do São Paulo é muito forte e o Dorival quis promover algumas estreias ao invés de recuar, ou seja, manteve o padrão, mas a equipe acabou sofrendo um gol besta no fim.
Para 2018, um dos líderes da reação, Petros disse estar esgotado, mas que a equipe se fortaleceu muito no momento conturbado e que poucas vezes viu um grupo reagir tão bem como aconteceu no São Paulo em 2017, portanto acredita em uma base forte para a próxima temporada. Completou que o Dorival teve grande importância neste processo, mas ressaltou que não existe um elemento apenas para a reação, mas sim o conjunto, frisou a qualidade técnica de Hernanes e Cueva, mas que sem os funcionários, inclusive “tia da cozinha”, seria impossível reagir…
Petros ainda revelou sobre a assistência para o gol do Brenner, “Tirei o Cueva, tirei o Shaylon que tinha treinado muito e falei, quem vai bater é o Brenner, esse moleque dentro da área ele finaliza absurdamente, é um cara que aposto muito, e falei a semana inteiro que ele ia fazer um gol, acabei que rolei a bola para ele, fico muito feliz, pois é uma pessoa que aprende muito, se dedica muito, vocês podem anotar esse nome, ele vai despontar no futebol mundial.”