Um dos pontos que mais tem sido observado nos jogos do São Paulo, principalmente pela sua torcida, tem sido a postura em que o time encara as partidas.
“O time do São Paulo já tem a cara do Ceni?” Esse foi um dos questionamentos que pudemos levantar nesse início de temporada, talvez projetando um futuro melhor para o São Paulo, enxergando principalmente, que neste momento, Ceni seja a única figura que represente “alívio” para o conturbado ambiente que se tornou o São Paulo.
Juntamente com os reforços, o tricolor paulista possui um plantel que vem sendo testado constantemente por Rogério, de maneira que faça com que hajam poucas lesões e desgaste físico. Porém, a falta de um “11” titular nos faz pensar se o protagonismo da equipe pode ser alcançado em alguma competição em disputa.
Quando enfrentamos clubes com elencos mais robustos e mais trabalhados, sentimos muita dificuldade de fechar os espaços e fazer o “simples”. Alguns até apontam que a arrogância de Ceni faz com que o São Paulo não reconheça adversários mais fortes e seja engolido taticamente.
Entretanto, é possível destacarmos a forte presença dos jovens, que naturalmente são impulsionados por Rogério que ainda sente falta de um meia armador. Calleri tem sido o cais seguro da torcida tricolor.
Projetar o protagonismo do clube será um desafio dado aos torcedores, no entendimento particular do que seria ser “um protagonista”, visto que todas as competições exigirá uma concentração máxima da equipe em todos os jogos.
Podemos assim dizer que, a postura que o São Paulo adotar frente aos seus desafios nos dará margem para sonhar o que for “possível” para essa temporada. E tendo como principal objetivo, antes de qualquer título, constância na maneira em que se joga.