O que vem por aí

Vai recomeçar… O que se esperar? 10 titulares devem ser os mesmos. A ausência será Antony vendido e que infelizmente não pode ao menos ter uma despedida nos gramados. O time vai sentir? Vai. Dependerá do como Diniz vai armar a equipe. Pato, Pablo e Vitor Bueno?

Parece o mais indicado. João Rojas? Poderia ser uma opção, mas depois de um longo período afastado, não se tem a menor idéia do que se esperar. Espero que Diniz vá colocando aos poucos Rodrigo Nestor no meio campo.

É a próxima estrela desse time. E demonstrando toda sua categoria, até doí saber que a Europa não o deixará brilhar por muito tempo pelos gramados brasileiros. Será que o time voltará naquela mesma vibe que vinha mostrando? E quanto a ausência de público vai influenciar dentro das 4 linhas?

Sem o incentivo dos torcedores, difícil ter a mesma vontade… Levanta a cabeça e vê o quê? Um monte de cimento vazio, acompanhado de cadeiras ausentes, com o agravante do silêncio. Os gritos dentro de campo, serão reverberação fora. A parte do visual mostrará a falta das camisas brancas com as faixas horizontais e das camisas 2 com suas faixas verticais coloridas e tricolores.

Futebol sem público, quem acreditaria. Estrelas sem aplausos, atores da bola sem seus fãs clubes. Sem Volpinetes, sem Patonetes, sem Danielzetes… Um mundo novo e estranho. Esse por enquanto é o cenário aqui e pelo mundo afora. Barcelona sem público, Bayern sem público, Liverpool sem público e até a velha Juve sem seus tifosis. Até quando viveremos isso? E quando poderemos ter o gostinho de ver ao vivo, sentir na pele, se embriagar com a aquarela completa de um estádio de futebol? Como antigamente, só após uma vacinação em massa.

Poesia

E o canto daquela guitarra estrangeira era um lamento choroso e dolorido, eram vozes magoadas, mais tristes do que uma oração em alto-mar, quando a tempestade agita as negras asas homicidas, e as gaivotas doidejam assanhadas, cortando a treva com os seus gemidos pressagos, tontas como se estivessem fechadas dentro de uma abóboda de chumbo. (Aluísio Azevedo)

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