Notas – São Paulo 0x1 Santos

Salve, nação.

 

São Paulo não concretiza bem e acaba derrotado no Morumbi. (foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

 

Na tarde deste domingo (18), o São Paulo recebeu o Santos no Morumbi para o clássico San-São, o jogo do São Paulo se pode dizer ter sido o melhor do ano em termos de volume de jogo, em relação ao jogo contra o CSA, por exemplo, o São Paulo criou bem mais chances de gol. O primeiro tempo foram várias chances perdidas do Tricolor com Diego Souza, Cueva por duas vezes, Marcos Guilherme, todas paradas em Vanderlei, o Santos pouco ameaçou, chegava raramente ao gol de Sidão, e assim o primeiro tempo ficou 0x0.

A segunda etapa começou praticamente do mesmo jeito, o São Paulo pressionando e o Santos tentando algo no contra-ataque, novamente o Tricolor perdeu chances claras de gol, foram quase 10 criadas e nenhuma convertida. O Santos continuava com seu jogo de contra-ataque, e conseguiu o que queria, achou um fatal, Gabriel apenas cortou pra sua canhota e finalizou firme, forte, no canto de Sidão, que não teve chances. O Tricolor até “tentou” algo com substituições, mas dai em diante criou pouco, o jogo ficou lento e não saiu mais do lugar.

Notas –

Sidão — Praticamente não trabalhou durante o jogo, uma defesa e na outra não teve chances de defesa no gol sofrido. — 6,0

Éder Militão — Fez um jogo razoável, foi firme em alguns desarmes e faltou capricho quando solicitado ofensivamente. — 5,5

Bruno Alves — Um dos melhores em campo, jogou simples, fez bons desarmes, sua partida foi bem segura. — 7,0

Arboleda — Voltando de contusão, o equatoriano não apareceu tanto tornando sua partida normal. — 6,0

Reinaldo — Tentou aparecer no ataque, ainda arriscou uma finalização perigosa, mas defensivamente não foi bem, o gol sofrido foi pela sua avenida. — 4,5

Jucilei — Outro que também pode ser visto com bons olhos no jogo de hoje, bem nos desarmes e tentou algumas jogadas ofensivas, não é a dele, mas foi participativo. — 6,5

Petros — Partida fraca do capitão tricolor, poderia ter aparecido mais, principalmente por nesse esquema estar mais solto, errou jogadas bestas. — 5,0

Cueva — Tentou algumas jogadas, fez alguns bons passes mas parou nisto, aos poucos foi caindo de rendimento junto com a equipe. — 6,0

Nenê — Foi bem participativo no primeiro tempo e no começo do segundo, tentou algumas coisas diferentes, se movimentou bem porém do meio pro final, seu rendimento caiu. — 6,5

Marcos Guilherme — A mesma conversa de sempre, falta objetividade nas jogadas, principalmente por ser um velocista e considerado um jogador para jogadas individuais, partida discreta. — 5,5 

Diego Souza — Teve uma chance de finalizar, no mais saiu muito da área buscando jogo, continua jogando fora de posição, sua qualidade está na armação. — 5,0

Valdívia — Entrou e pouco fez, chegou agora, ainda não se deve cobrar tanto do jogador no momento, porém notável seu esforço em campo. — 6,0

Brenner — Também pouco aparece, finalizou uma bola e só. — 5,0

Tréllez — Também recém chegado, praticamente não foi visto nos 23 minutos que ficou em campo, está se adaptando. — 5,0

Dorival Júnior — Péssimas mudanças, não alterou o time em nada durante a partida precisando vencer. — 4,0

Bola cheia –

Bruno Alves — Boa partida do zagueiro, passou segurança, vibrou em alguns momentos com seus desarmes e não comprometeu a equipe defensivamente, deve-se pensar na sua continuidade como titular da equipe.

Jucilei — Fez uma boa partida principalmente na defesa, corrigiu algumas besteiras dos seus colegas e tentou sair pro jogo com qualidade, não é aquele volante que aparece pro jogo, apesar disto, tentou duas finalizações mal sucedidas, nada que diminuísse a boa partida que fez.

Bola murcha —

Dorival Júnior — Substituições horríveis, trocou seis por meia dúzia durante o jogo, deixou dois volantes precisando do resultado, não soube modificar a equipe, mas isto também será explicado no bola murcha abaixo.

Diretoria — Dividindo um pouco a culpa com o treinador, a diretoria montou um time limitado, com jogadores que já estão do meio pro final da carreira, outros com certa desconfiança de capacidade para usar essa camisa que não é leve, traduzindo, não fizeram contratações que resolvessem os problemas obtidos no ano passado, pelo contrário.

Petros — Não se entende muito bem qual a função de fato dele em campo, as vezes parece perdido, sem saber o que fazer e joga por jogar.

Abraços!

Luan Morais

 

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