Direto de Maceió, onde o São Paulo enfrentará o CRB pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil 2018, Ricardo Rocha participou do ‘Troca de Passes’ através do repórter André Hernan, do SporTV, e falou um pouco mais sobre o momento vivido pelo São Paulo, principalmente sobre a escolha do Aguirre.
Aguirre tem tudo para fazer uma grande campanha no São Paulo. É conhecedor do futebol mundial, esteve na Europa para estudar, conhece o futebol brasileiro… É jovem (52 anos), estudioso e competitivo. É exigente também, cobra, mas é conciliador. Ele tem toda nossa confiança”, disse o gerente de futebol em entrevista no hotel, onde o São Paulo está concentrado para o jogo em Alagoas.
Sobre o treinador uruguaio, ele ainda completou dizendo que não foi apenas uma escolha do trio de diretores, mas sim com outras referências importantes que respaldaram a contratação: “Valdívia, Nene, Anderson Martins nós falaram muito bem dele, ótimas referências sobre ele, eu já conhecia o Aguirre vejo vocês falando trouxeram por que é “amigo” obviamente você não traz um inimigo pro ambiente que você convive.”
Seguindo o discurso do Raí que também foi entrevistado pelo SporTV, Ricardo Rocha disse sobre o respeito por outros técnicos: “Eu respeito todos treinadores, eu respeito e confio no Aguirre, no Inter foi pras Semis da Libertadores, ele é um treinador exigente, ele cobra muito o atleta, a gente espera isso dele aqui, sobre o rodizio a gente conversou com ele pra manter uma base.”
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Em seguida, também revelou outros nomes que foram ventilados no Morumbi, ou seja, outras possibilidades que agradariam: “Na busca pelo novo técnico, o Abel (Braga, técnico do Fluminense) também foi muito bem citado, o Vanderlei (Luxemburgo, desempregado) é um ótimo treinador, o próprio Jorginho (também desempregado), mas o consenso foi o Aguirre”, e em seguida falou sobre a promoção do André Jardine.
Muitas mudanças vão acontecer. Raí e eu temos dois meses de casa. Lugano, um. A chegada do Jardine, por exemplo, é uma grande contratação. Era muito cômodo deixá-lo na base. Essa mudança da base para o profissional é fundamental. Chegou o grande momento dele também estar aqui com a gente”
E explicou também a demissão do técnico Dorival Júnior, na qual incomodou tanto ele quanto o Raí, mas frisou: “O próprio Dorival nós falava, contra o Ituano jogamos muito mal, Jogamos contra o Palmeiras e ele teve consciência de dizer que o time jogou mal, a gente não via mais uma reação do time, por isso acho que foi um decisão acertada.”
O ex-São Paulo, Grafite, estava presente no programa e fez um questionamento interessante levantando o tempo que ele chegou no São Paulo em 2004, quando o clube também passava por um período sem títulos, mas frisou que na época o time tinha duas referências: Rogério Ceni e Diego Lugano, este que ainda não tanta, mas já tinha uma liderança interna, trouxe essa pergunta para o São Paulo atual, sem tantas referências, pois Ricardo Rocha citou que o time contém muitos líderes como Jucilei, Petros, Sidão, e também os experientes Nene e Diego Souza.
Outra pergunta para o atual dirigente foi do ex-jogador Roger Flores sobre o Rodrigo Caio, se ele (Ricardo Rocha) e o Lugano conversam com o zagueiro neste momento de luta pela seleção, ele disse que o uruguaio tem mais liberdade, por ter sido companheiro dele nos últimos anos, mas que o Rodrigo tem uma cabeça muito boa e que escuta as dicas, ainda frisou que no seu modo de ver o atleta vive uma boa fase, e que apenas no clássico contra o Palmeiras que não foi tão bem, assim como todo o time.
Na mesma linha do assunto Rodrigo Caio, surgiu sobre o Diego Souza que está praticamente sem chances de jogar a Copa, o Ricardo disse que Diego está focado em ajudar o São Paulo, e que já está pensando em voltar a atuar no meio de campo, deixou claro que a decisão sobre o posicionamento será do camisa 9 em conjunto com o Aguirre.
