Momentos tricolores e um lembrete sobre a pandemia do coronavírus

Eu estava há pouco tempo em Santos, morando perto da Beneficência Portuguesa. O Tricolor disputava a final com o Santos. O primeiro jogo tinha sido 1×0 para nós, gol de França. Jogávamos o segundo perdendo perder por um gol de diferença. O time era: Rogério Ceni; Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Maldonado, Vágner, Raí e Marcelinho Paraíba; Edu e Evair; Técnico: Levir Culpi

Saudades do time e do técnico…

O Santos tinha entre outros Carlos Germano, Márcio Santos, Rincón, Valdo, Dodô e Caio Ribeiro.

Foi um jogão. Estava sem tv e fui com minha mãe em um barzinho perto de onde morava, era no bairro do Campo Grande, divisa com o famoso bairro de Vila Belmiro. O barzinho estava cheio de santistas, só nós de são paulinas… Falávamos baixinho comentando o jogo. Quando o Santos fez 1×0 o bar quase veio abaixo com as comemorações. E eu por dentro xingando. Houve uma falta a favor do Tricolor a uns 2, 3 metros da grande área. Rogério pegou a bola e ajeitou com todo carinho peculiar a ele. Bateu com perfeição. A bola bateu no travessão e entrou, apesar de todo voo de Carlos Germano. Esqueci que estava em um reduto santista e gritei: gooolll.

Todo mundo ficou me olhando, como se fosse um ET. Minha mãe se levantou e pediu desculpas. Fui fuzilada com mil olhares, mas nada aconteceu, senão facadas com os olhares. Kkkk

Galvão Bueno berrava: “Que Chilavert que nada, é Rogério Ceni”. No segundo tempo, Rincon faria 2×1 de pênalti e de falta Marcelinho Paraíba empataria. São Paulo campeão paulista de 2000.

Uma história para não esquecer.

Pandemia: Lembrete

Estamos em uma época de crise, em uma pandemia que acomete quase o mundo inteiro. É hora de pararmos com o egoísmo e termos mais consciência, mais solidariedade, mais humanidade e também bom senso . Ontem em Guarujá, parecia um dia de férias. A praia estava cheia. Hoje, apesar de vários policiais, guardas municipais e salva vidas orientando a sair da faixa da areia e do calçadão, um indivíduo insistiu e foi preso.
Isso é falta de consciência, de conscientização. É uma ação para um bem maior, para um bem para todos.

Foi por isso que todos os nove prefeitos da baixada santista proibiram o uso da praia e do calçadão. Os quiosques também tiveram que fechar. Assim, como fecharam shoppings, academias e casas noturnas. Proibiram também a permanência de hóspedes nos hotéis. O prazo é de 72 horas para saída.

A rodoviária não funcionará mais a partir da 0h00 de segunda. Se o povo não consegue compreender a gravidade e cumprir as determinações dos governos municipais ou do estadual; acabaremos ficando como os franceses, que só tem permissão de irem para hospitais, farmácias ou supermercados. E quem for pego sem justificativa é multado no equivalente a 750 reais.

Outra reprimenda vai para quem está comprando e consumindo o remédio à base de cloroquina. Esse remédio foi utilizado para 20 pacientes franceses em estado grave, fazendo com que a doença regredisse em 75% desses casos. Meu Deus, foi uma tentativa de médicos franceses de reverter casos graves; isso não quer dizer que vai funcionar para todos. O remédio está em falta em farmácias de SP e do RJ. E aquelas pessoas que tem doenças e que precisam desse remédio, como ficam? É a tal da conscientização que está faltando que abordei. O pânico e o exagero levam a isso.

A “Globo” tem colaborado para isso, se transformando na própria “Coron platinada”, inundando suas telas das 6:00 às 0:00 de pandemia. Não acho que isso seja um serviço à população, mas um desserviço. Mais alarmando do que acalmando e orientando as pessoas.

Precisamos mais de orações, mais amor, mais fraternidade, mais consciência, mais humanidade, mais solidariedade e mais bom senso.

Que Deus te abençoe e nos abençoe.

Gratidão

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