Mesmo fora, Under Armour pode ficar até junho nos uniformes, mas diretor revela contato com outras marcas e mira acerto ‘diferenciado’ neste fim de ano

Mesmo com contrato longo que iria até 2019, São Paulo e Under Armour chegaram a um acordo e para 2018 a diretoria busca um outro patrocinador esportivo. Devido a quebra do contrato, a Under Armour pagará uma multa proporcional aos dois anos e dois meses restantes do contrato.

O acordo ainda permite que o São Paulo utilize os uniformes da Under Armour até junho de 2018 segundo relatado pelo diretor executivo de finanças, Elias Barquete Albarello, em entrevista para o Estadão. Mas a ideia da diretoria do São Paulo que é de buscar algo diferente no mercado é de ter um novo patrocinador ainda neste fim de ano.

“Queremos encaminhar até o fim do ano um novo fornecedor de material esportivo. Estamos recebendo propostas e já conversamos com as principais empresas de material esportivo que estão no mercado”, explica o dirigente, ao Estado. “O que se procura hoje é um fornecedor que também participe ativamente da busca até de patrocínios, além de fornecer o uniforme, ativar algo diferente. Aqui, isso não aconteceu. Tínhamos uma loja aqui (no Morumbi), mas não está aberta.”

A rescisão da parceria era discutida desde o meio de 2017, porém a Under Armour permaneceu no clube até o final da temporada, inclusive lançando novos uniformes.

Um dos motivos da rescisão segundo relatado é o baixo retorno em venda de camisa no Brasil, mesmo o São Paulo sendo recordista de venda de camisas, foram quase um milhão em 2016 e os números seguiam parecidos em 2017. Oficialmente a Under Armour diz não falar sobre situações contratuais. Vale citar que a Under Armour entrou como patrocinador do Fluminense.

O acordo fechado no fim de 2014, ainda na gestão Aidar, foi de R$ 135 milhões por 5 anos de contrato, eram R$ 15 milhões por ano em forma de dinheiro e os outros R$ 12 milhões em materiais.