Lugano relembra pedido da torcida por Pato, e frisa missão do São Paulo: “Blindar mais seus jogadores”

(Reprodução Jogo Aberto)

O atual superientende de relações institucionais, mas que terá um maior papel em campo na próxima temporada, Diego Lugano participou do programa ‘Jogo Aberto’ da TV Bandeirantes da sexta-feira (27).

O Denílson comentou sobre a postura de Alexandre Pato e Lugano relembrou que o reforço foi um pedido do torcedor: “A torcida São Paulo pediu por unanimidade a volta de Pato, jogador que todo mundo sabe a qualidade que tem, e obviamente não conseguiu expressar em toda sua dimensão esse ano, mas foi a torcida que pediu.

Em seguida, Lugano frisou que é necessária a diretoria ter maior cuidado com os jogadores: “E São Paulo precisa tentar de algum jeito, blindar mais seus jogadores, e seu grande erro nos últimos anos, quantos os jogadores saem queimado do São Paulo, que são craques, que são bom de bola, esse é um erro que não conseguiu solucionar. Passa um pouco por ansiedade, cobrança, a torcida não aguenta mais, e a gente precisa começar ser um pouco anti-popular em tomar decisão”.

Outro nome citado por Lugano é o de Pablo: “Não tem um bom ano, machucou muito, acabou criticado, é um cara que temos que apostar, ele demonstra coragem, tá com vontade, e esse é o desafio de nós como diretor, detectar os caras que sabemos que está em mal momento, cobrados, mas que podem dar para nós coisas importantes. Tem times no Brasil que estão feito isso melhor do que nós”.

Lugano comentou sobre a temporada de 2019: “Obviamente a avaliação é a mesma que o torcedor são-paulino, foi um ano irregular, onde não atingimos nosso principal objetivo que é voltar a ser campeão. O ano praticamente começou tumultuado, lá em fevereiro com a eliminação precoce na Libertadores, ninguém esperava. Só nós são-paulinos sabemos o que significa a Libertadores para nós, e o duro que foi ficar fora naquele momento. Tumultua o ano, em todos os aspectos, emocionalmente, a pressão multiplicou, financeiramente prejudicou o clube, então aquela eliminação precoce no primeiro mês do ano”.

O dirigente são-paulino relembrou escolha do Jardine: “O jornal de segunda-feira sempre muito fácil falar, naquele momento quando o André Jardine foi efetivado, você pode entrar na internet e revisar, 90% dos conselheiros, da torcida, da imprensa, queria ver Jardine dirigindo o time principal, pois vinha na base com muita força, muitos títulos, 90% é o mínimo para não falar mais. Agora é fácil falar, que diretoria errou, que foi um grande erro, mas naquele momento, tanto torcida quanto diretoria queria ver, estava ansioso por ver Jardine no comando, obviamente a eliminação na Libertadores foi um golpe duríssimo para ele, nós, foi quase impossível reverter”.

O uruguaio avaliou escolha por Diniz: “Diniz é um técnico que apresenta muito promissor no Brasil, eu não conhecia, conhecia quando ele foi indicado, não participei, mas depois na convivência, por que os caras gostam dele, é um comunicador nato, é um psicologo assim como falei na semana passada que o Tite é um grande comunicador social. O Diniz é psicologo então se comunica muito bem com jogadores, dirigentes, funcionários, isso rende um carisma importante a ele, acho fundamental que um treinador tenha essa empatia, é o principal. Depois o tático, sua ideia, tomara que consiga implementar, e que tenha resultado, o São Paulo precisa urgente de resultado. Não precisamos de exibições futebolística,  precisamos de resultado. Esse é o grande desafio dele e o nosso”.

A participação completa do Lugano no programa

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Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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