Jogadores Icônicos: Episódio 19 – Dinho, o Cangaceiro

(Imagem: Divulgação | SporTV.com)

Fala galera Tricolor! Nesta semana iremos falar sobre um cão de guarda tricolor. Ninguém fazia figura na frente dele, senão já sabia o que aconteceria. Iremos falar sobre o Congaceiro Edi Wilson José dos Santos, o Dinho.

Chegou ao São Pauloem 1992, após uma passagem pelo La Coruña – ESP. Dinho foi mais um nome indicado pelo Mestre Telê, para integrar o elenco vitorioso dos anos 90. A disputa por uma vaga na posição de volante era forte e Dinho vinha se destacando, além de chegar com prestígio da Europa, nos treinos se dedicava bastante.

O São Paulo que vinha das conquistas do Brasileirão e do Paulistão, queria algo mais e buscaria na América do Sul um título a nível internacional. Uma das características de Dinho era sua chegada forte, defensivamente era um monstro, jogando como primeiro volante. Porém, apesar de jogar mais recuado, tinha um potente chute e acostumava marcar gols, não somente com chutes a longa distância, mas, também de pênaltis e cobranças de falta.

Na equipe que vinha sendo reformulada, ganhou vaga, sendo considerado um dos melhores volantes. Além de receber várias propostas de outros clubes, via a competitividade interna se acirrar cada vez mais com Pintado e Doriva e é claro nas constantes mudanças de pensamento e planejamentos de jogo do Mestre Telê.

Apesar de ter muita qualidade técnica, Dinho, mostrava ser o cão de guarda no meio campo e combatia os adversários sempre com “sangue nos olhos”. Metia medo nos adversários que muitas vezes, evitavam o confronto com Dinho.

Nas suas cobranças de falta/pênaltis se mostrava impetuoso com chutes muitos fortes, a exemplo disso foi contra o Flamengo em 1993 pela Supercopa da Libertadores onde o São Paulo venceu nos pênaltis por 5×3 e na primeira cobrança o arqueiro Gilmar do rival Flamengo não conseguiu nem ver a cor da bola. Outro jogo que marcou sua carreira foi São Paulo 1×0 Palmeiras pelo Campeonato Paulista, o de Cafú faz bela jogada lança para Raí que ajeita de primeira pra Dinho que lança um foguete em direção ao gol rival resultado importantíssimo para a conquista daquele Paulistão.

Atuando pelo Esquadrão Imortal do São Paulo foram 113 jogos, 12 gols, o Campeonato Paulista de 1992, a Taça Libertadores da América de 1992 e 1993, o Mundial de Clubes de 1992 e 1993, a Recopa Sulamericana de 1993 e a Supercopa da Libertadores de 1993. Deixou o São Paulo em 1994 após uma passagem vitoriosa e encerrou sua carreira como jogador em 2002. Recentemente entrou na lista dos novos técnicos atuando no Brasil, além de ter se candidatado a cargos no governo.

Nenê Lopes

Nenê Lopes

26 anos, estudante de comunicação social hab. Rádio e TV, apaixonado pelo São Paulo FC, baiano "retado". Ex colaborador da página spfc mil grau e design gráfico.

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