Goleiro: A era pós Rogério Ceni

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Indiscutivelmente o Rogério Ceni foi o maior goleiro que vestiu a camisa Tricolor. Por tudo que fez e pelos títulos que conquistou, obviamente alguns podem não concordar, afinal de contas nomes como: Zetti, Waldir Peres, Gilmar, José Poy, dentre tantos outros, que foram todos espetaculares em suas passagens. Poderia estender-se e falar sobre toda a carreira do mito como goleiro, porém, não caberia apenas em uma postagem.

Com a sua despedida do gol Tricolor ao final de 2015, Rogério Ceni deixou uma lacuna a ser preenchida. E que baita lacuna. São 7 anos sem o mito no gol, com participações é contratações de goleiros que não agradaram ninguém. Não pelo fato de algum desses se igualar ao seu antecessor (Rogério), mas, por não demonstrarem um bom futebol. Alguns especialistas atribuem essa desproporção a pressão do legado deixado pelo Ceni, mas, para um profissional, essa situação deveria ser uma motivação a mais.

Em tão pouco tempo, se tem uma lista extensa de goleiros que chegaram é não somente agradaram por suas carreiras apagadas em outros clubes, como também pelas diversas oportunidades desperdiçadas. Nomes como Denis, Renan Ribeiro, Sidão, Jean, Voldi, os jovens Thiago Couto e Lucas Perri e agora atuando como arqueiro titular, o Jandrei, este que faz uma temporada regular, mas, não inspira confiança.

(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)


MÉDIA DE GOLS SOFRIDOS POR PARTIDA

JEAN: ficou no Tricolor de 2018 á 2019, fez 19 jogos e sofreu 15 gols, uma média de 0,78 gols sofridos/jogo.

TIAGO VOLPI: está no Tricolor desde 2019, quando chegou para ser o arqueiro titular ( período 2019-2022). Os números dele até 2021 são – 177 jogos pelo São Paulo e 163 gols sofridos, uma média de 0,92 gols sofridos por jogo. Permanece no clube, mas, tem sondagens de clubes do México e sofre pressão por parte ( ou por toda ela) da torcida Tricolor. Atualmente é reserva do Jandrei.

SIDÃO: alvo de críticas e brincadeiras pelas péssimas atuações, chegou ao São Paulo em 2017 ficando até o fim de 2018, atuou em 73 jogos e sofreu 72 gols uma média de 0,98 gols sofridos/jogo.

DENIS: este foi o que mais permaneceu na reserva, inclusive do Rogério Ceni, época em que pouco atuou, por isso vamos deixar somente os números dos jogos aos quais foi titular e com uma sequencia. Período de 2016 á 2017, logo após a saída do Ceni, se tornou o titular, porém, não agradou a ninguém. Logo as críticas começaram a surgir e ele saiu do clube. No momento em que foi titular fez 74 jogos e sofreu 75 gols tendo uma média de 1,01 gols sofridos/jogo.

RENAN RIBEIRO: foi o reserva de Denis, e esteve na reserva em outros momentos também, ficou alternando com o Denis, no período de 2016 á 2017 pela sequencia de jogos que o São Paulo fez na época, não agradou. Foram 33 jogos e 39 gols sofridos com uma média de 1,18 gols sofridos por jogo.

Além destes, temos também os jovens Lucas Perri e Leo, que pouco atuaram, por serem jovens e inexperientes. Lucas Perri atuou em 10 partidas e sofreu 10 gols com uma média de 1 gol por jogo. E o Leo, menos aproveitado, atuou em 1 jogo e não sofreu gols.

Atualmente Jandrei é o arqueiro titular, porém, não passa confiança e não faz excelentes aparições, apesar de dentre os últimos ser o que teve melhor inicio. Além do jovem Thiago Couto que surge como uma promessa no elenco atual e dentre os jovens que subiram da base.

Rubens Chiri / saopaulofc.net

Nenê Lopes

26 anos, estudante de comunicação social hab. Rádio e TV, apaixonado pelo São Paulo FC, baiano "retado". Ex colaborador da página spfc mil grau e design gráfico.

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