Diniz fala de importância do Daniel e relata trabalho com jovens

(Reprodução / SPFCTV)

Suspenso, Diniz não esteve no campo no 2×2 contra o Fortaleza e 10×9 nos pênaltis, pois foi para a coletiva no dia seguinte e falou sobre o estilo de jogo, variações, mudanças no jogo contra o Fortaleza, citou casos de jovens como Brenner e Igor Gomes, também defendeu Daniel Alves.

Sobre a classificação e o jogo

Diniz avaliou: “A gente fez um primeiro tempo primoroso. A gente fez um bom jogo em Fortaleza, que mereceu ganhar. Foram dois bons jogos. A gente oscilou menos ontem, teve chances de fazer mais gols no primeiro tempo.No segundo, o jogo foi mais aberto, com um erro que a gente cometeu. A gente colocou o Fortaleza no jogo quando saiu o primeiro gol deles”.

Alterações que foram criticadas pelo torcedor

São Paulo vencia por 2×0, depois sofreu 2×1 e tiveram mudanças no time, entradas de defensores como Léo Pelé e Arboleda, Diniz explicou: “Quanto às substituições, tem que fazer a análise de quando o jogo estava 2 a 1. Qual a substituição a ser feita? Se a gente tivesse feito o terceiro gol com Luan, a pergunta teria a mesma pertinência? O desempenho não muda. A gente não estava conseguindo fazer pressão alta, ia ter que jogar de transição”.

Brenner, Igor Gomes e o trabalho com jovens

Os casos de jovens como Brenner e Igor Gomes: “O trabalho com Brenner e Igor Gomes é contínuo, como com todos os jogadores. Alguns conseguem ser titulares e se destacar. Vou falar mais uma vez: temos que saber se aproximar dos atletas. A maior parte dos problemas não é tático, físico ou técnico”.

E especificou caso do Brenner: “É saber oferecer um continente em que o jogador possa se sentir confortável. O Brenner eu levei para o Fluminense, entrava quase todo jogo. Quando saí, ele não foi mais relacionado. Pedi que se reintegrasse aqui. É muito talentoso, tem carisma do gol, é frio, técnico”.

Ainda completou sobre a relação além do atleta, mas sim com o ser humano: “Mas é jogador que precisa de apoio e tempo. Não dá para resolver o problema de todo mundo, mas quando tem a predisposição de ajudar a pessoa que está por trás do jogador…”

Variação de estilo de jogo

Sobre variação no estilo de jogo: “Quando se tem um plano e uma maneira de jogar, sempre vai ser mais eficiente do que um plano B, no nosso caso, quando tem que baixar as linhas. Você fica pressionando o tempo todo, mas em determinado momento tem que baixar.”

E prosseguiu: “Marcar em linha baixa é mais fácil do que marcar lá na frente. Quando baixa o bloco, você fica com menos campo para cobrir. A gente tem oferecido mais chance ao adversário. Tem a contextualização do jogo, às vezes no momento que acontece o adversário tem que se lançar ao jogo, como foi ontem. É difícil você ter as coisas de maneira muito equilibrada”.

Sobre Daniel Alves

Daniel Alves tem sido alvo do torcedor, muitas críticas pelo desempenho, e Diniz falou: “Entrega muitas coisas, falo desde o ano passado. Teve momentos de cobrança. Entrega mais do que vocês imaginam. É nossa maior referência. Entrega muitas coisas, no campo daria para ver também, mas a gente enxerga mais as coisas superficiais”.

E completou sobre o camisa 10 e capitão do time: “Tem taxa de trabalho sempre grande, corre o tempo todo, sempre bate recorde no GPS. Coloca todo mundo para cima, tem frieza para decidir, espírito de luta invejável. É um grande privilégio ter o Daniel”.

Elogios ao Léo Pelé

Com Diniz, Léo Pelé cresceu bastante e se tornou um jogador utilizado em diferentes funções, o técnico elogiou: “É um jogador que ganhou muita representatividade mesmo. Pode jogar de lateral, de quarto zagueiro e pode ser que jogue de outras coisas também. É um jogador versátil, de boa estatura”.

Léo foi destaque na última semana no ‘Conte sua História’ da SPFCTV e Diniz relembrou: “Foi um prêmio para ele (bater o pênalti decisivo) até para coroar a semana na qual ele postou esse vídeo (falando sobre racismo), uma lição de vida para todo mundo, e a gente deve olhar mais para esses aspectos. O Léo não é exceção, não tem surpresa na história dele”.

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Por fim sobre o polivalente jogador que bateu o pênalti decisivo: “Só foi contada de maneira bonita, como é bonito o Léo, uma pessoa que entrega 100%. É um grande exemplo. A história de vida dos nossos jogadores é essa, o padrão se repete. Temos que saber dar suporte. O Léo é um sobrevivente e um vencedor”.

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Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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