Conheça a carreira de Cicinho, um pequeno, grande ídolo!

Lateral do São Paulo em 2004/05 e 2010, Cicinho conquistou a torcida com sua garra e belo futebol apresentado. (Foto: Divulgação/saopaulo.net)

Cicinho anunciou nesta manhã (06), no CT da Barra Funda em coletiva de imprensa sua aposentadoria do futebol, depois de 21 anos de carreira, com passagens por grandes clubes, como São Paulo e Real Madrid, o lateral decidiu parar após uma série de lesões, por onde passou Cicinho cativou a torcida com sua garra e belo futebol apresentado, não se engane, Cicinho é baixinho em estatura, mas um gigante com a bola nos pés.

Cicinho foi revelado pelo Botafogo de SP em 1999, em 2001 o lateral chegou ao Atlético MG, onde foi emprestado ao Botafogo do Rio de janeiro, ficou de 2001 a 2002 na equipe carioca, ano que retornou ao time das Minas Gerais, onde ficou até 2003. Em sua passagem pelo Atlético Mineiro, Cicinho se tornou um dos ídolos da torcida, pois suas boas atuações o colocou com substituto a altura de Mancini, o lateral porém saiu do clube mineiro, após uma série de desentendimentos judiciais sobre causas trabalhistas.

Cicinho com a camisa canarinho. (Foto: Divulgação)

Em 2004, Cicinho chegou ao Tricolor do Morumbi, no mesmo ano foi convocado por Carlos Alberto Parreira para substituir Cafu, na Copa das Confederações. Cicinho participou diretamente dos quatro gols do Brasil na goleada por 4 a 1 contra a Argentina, na final da competição.

Em 2005, Cicinho viveu seu ano de maior glória pelo Tricolor, venceu o Campeonato Paulista, a Libertadores da América e o Mundial de Clubes, diante do Liverpool, no Japão. Após essas conquistas Cicinho foi contratado pelo Real Madrid, assim realizando seu sonho de jogar na Europa. Na equipe espanhola o lateral conquistou o Campeonato Espanhol na temporada  2006/07, apresentando um bom futebol, mas com a chegada do técnico alemão Bernd Schuster na equipe de Madrid e por conta de uma série de lesões, ele perdeu espaço na equipe e acabou não permanecendo para a temporada 2007/08.

Cicinho e Rogério Ceni comemorando o gol de Mineiro contra o Liverpool no Mundial de 2005. (Foto: Divulgação/saopaulo.net)

Cicinho disputou a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, onde era reserva do capitão Cafu, disputou dois jogos: contra o Japão e, contra a França, nas quartas de final, entrando no segundo tempo da partida em que o Brasil acabou sendo eliminado da competição, após derrota por 1 a 0.

Após a saída do Real Madrid, Cicinho acertou sua ida ao Roma da Itália por 9 milhões de euros, em fevereiro de 2010, o lateral voltou ao São Paulo por empréstimo junto a Roma. Em 2011 voltou a ser emprestado pelo time italiano, desta vez foi para o Villarreal.

Em 2012, Cicinho voltou ao futebol brasileiro, e foi anunciado como reforço do Sport Recife, a equipe pernambucana não se manteve na elite do                                                                Campeonato Brasileiro de 2012, no ano seguinte, após a queda, Cicinho e Sport não chegaram a um acordo e o lateral teve seu contrato rescindido.

Cicinho com a camisa do Sivasspor da Túrquia. (Foto: Divulgação/uefa.com)

A pedido do atual treinador do Sivasspor, o brasileiro Roberto Carlos, Cicinho assinou contrato com o time Turco por duas temporadas, em grande fase na Túrquia, Cicinho renovou seu contrato com o Sivasspor por mais dois anos, e em 2018 por conta de varias lesões seguidas, Cicinho retornou ao Brasil, e foi acolhido pelo Brasiliense, no time da capital do país, Cicinho só disputou uma partida, devido aos problemas de lesões  que o perseguiu durante toda sua carreira.

Cicinho decidiu se aposentar do futebol aos 37 anos, somando as duas passagens pelo São Paulo, o lateral possuiu 151 partidas e 21 gols.

A equipe SPFC 24 horas parabeniza o atleta pela carreira vitoriosa, e por cada gota de suor que derramou vestindo o manto Tricolor, um jogador de muita técnica e raça. Muitos tiveram laterais, só nós tivemos Cicinho!

 

~Amor incondicional ao Tricolor do Morumbi

Twitter: @Abdom_Lucas

Alefe Lucas

Tricolor desde que saí da barriga da minha mãe, quando nasci não chorei, gritei: "Avante meu Tricolor!"

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