Com direito a gritos de “Olé”, Tricolor bate arquirrival no Morumbi

Foto: Mauricio Rummens

O São Paulo só precisou de um gol para superar o Corinthians nesta última noite de domingo. Em pênalti bem marcado em cima de Vitor Bueno, Reinaldo foi quem assumiu a responsabilidade e bateu sem  chances para Cássio, aos 21 minutos do segundo tempo. 

Em campo, vimos um time que, a cada partida, toma mais a cara de Fernando Diniz. Mesmo cheio de desfalques importantes como Antony, Daniel Alves e Pablo, o treinador são-paulino fez a equipe propor o jogo durante os 90 minutos. Diante de um adversário retrancado, o tricolor teve dificuldades no primeiro tempo. A estratégia de trocar passes pelo meio não surtiu efeito, o que obrigou os atletas a arriscarem alguns chutes de fora da área.

Na segunda etapa, o São Paulo voltou com ainda mais vontade e passou a explorar melhor as laterais do campo. Após o pênalti convertido por Reinaldo, o time cresceu e poderia ter matado o jogo em, pelo menos, duas oportunidades: uma com Pato e outra com Igor Gomes.

De todo modo, o adversário foi inofensivo e sequer assustou o goleiro Tiago Volpi. Os minutos finais foram marcados por gritos de “Olé” vindos de cerca de 37 mil tricolores que compareceram ontem ao Morumbi e viram uma boa atuação do São Paulo, que agora tem a mesma pontuação do Corinthians (43), atrás apenas no saldo de gols. 

Destaques positivos: 

Reinaldo: além de personalidade ao assumir a cobrança, o camisa 6 teve categoria e frieza para mandar a bola no canto direito de Cássio e converter mais um pênalti no Brasileirão. Além disso, o lateral quase abriu o placar na primeira etapa com um belo chute de canhota, que explodiu na trave. 

Igor Vinicius: o lateral direito surpreendeu com mais uma bela atuação. Foi seguro e consistente na defesa. Também esbanjou categoria na segunda etapa, na qual participou de várias jogadas ofensivas e não pareceu sentir o peso de substituir Juanfran.

Destaques negativos:

Tchê Tchê: apesar de não ter comprometido na defesa, o volante pecou nos atributos ofensivos que marcaram suas passagens por Palmeiras e Audax. Por duas vezes no primeiro tempo, Tchê Tchê isolou a bola ao finalizar de fora da área, e na etapa final deixou escapar um belo passe de Vitor Bueno, que poderia ter matado o jogo.

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