Armador do São Paulo Basquete, Cassiano Bueno fala com o SPFC 24 Horas e traça expectativas para o NBB

Reprodução/São Paulo FC

Cassiano Bueno foi um dos primeiros reforços do São Paulo para a disputa do Campeonato Paulista e do NBB. O armador de 1,88m teve médias de 5,1 pontos, 2,7 rebotes e 1,7 assistências em quase 16 minutos jogados no Campeonato Paulista.

Foto: AK Filmes

Cassiano atuou pelo Campo Mourão na última temporada, enfrentando o tricolor em diversas vezes na Liga Ouro 2019, chamando a atenção do staff. O jogador de 22 anos foi o destaque da equipe paranaense na competição, sendo o maior carrasco do time do Morumbi. Devido a isso, o atleta recebeu a maior pressão da torcida, sofrendo insultos sempre que pegava na bola, e ele falou sobre o que aquelas cenas mudou em sua carreira: “Naquela série dos playoffs eu vinha me preparando, pois havia jogado no Morumbi e sabia dessa pressão da torcida. Eu blindei minha mente para fazer o que era necessário para ganhar. Aquilo influenciou muito para mim, sempre soube do que eu era capaz, e que focado eu poderia fazer muitas coisas boas dentro de quadra. Fora dela, influenciou em o São Paulo gostar do meu jogo e me contratar.”

Ele também passou por Franca, equipe que o desenvolveu e lhe formou no basquete. “Franca me formou como jogador, foi onde fiz minha transição para o profissional.” comentou Cassiano.

O armador disputou a Liga de Desenvolvimento por 4 anos seguidos, tendo médias de 6,4 pontos, 2,6 rebotes e 2,5 assistências em apenas 20 minutos por jogo. Pela equipe francana também chegou a disputar o NBB e ressaltou sobre a competição: “O nivel do NBB aumenta cada dia mais, isso fortalece o basquete nacional.”

O São Paulo chegou na semi-final do Campeonato Paulista de Basquete, sendo eliminado pelo Franca. O jogador avaliou a participação do tricolor na competição: “A partir dos playoffs vimos um crescimento no time e onde podemos chegar longe nesse NBB. Infelizmente não chegamos a final, mas batemos de frente com todas as fortes equipes de São Paulo.”

Reprodução/São Paulo FC

Perguntado sobre as mudanças do elenco, Cassiano falou sobre a lesão de Holloway e também das adições de Murilo Becker e Léo Meindl ao time: “Ele (Holloway) era uma peça importante na nossa equipe, é um cara com muitos recursos. Todos saberemos que ele fará falta. Os dois reforços (Becker e Meindl) vão agregar muito ao time, são dois jogadores de nível excelente e que já estão se adaptando ao sistema que o Cláudio implantou no São Paulo.”

Com um elenco competitivo e que brigará por títulos, o jogador comentou sobre as expectativas para o NBB: “A expectativa é sempre as melhores, ser campeão é nosso objetivo. Podem sempre esperar um time unido, competitivo e que dará o sangue para sair sempre com a vitória.”

CONFIRA TODA A CONVERSA COM CASSIANO, ARMADOR DO SÃO PAULO:

Você parece ser um cara bom de grupo. Me fale um pouco sobre quem é Cassiano Bueno.

R: Sou um cara bom de grupo, que gosta de treinar e estar sempre melhorando. Ouço o que os mais experientes tem a me passar para evoluir o mais rápido que puder. Sou mais reservado para certas coisas, mas na quadra tenho que a cada dia me tornar um líder.

Antes de chegar ao São Paulo você teve passagens por Franca e Campo Mourão. Como essas equipes lhe ajudaram no decorrer de sua carreira?

R: Franca me formou como jogador, foi onde fiz minha transição para o profissional. Campo Mourão me deu a primeira oportunidade de ser um dos principais jogadores do elenco, me dando mais minutos em quadra e me fez desenvolver o que mais precisava para jogar a nível profissional. Sou muito grato ás duas equipes e todos os técnicos que passaram por essa trajetória, pois sem eles eu não estaria aqui hoje.

Na Liga Ouro, por Campo Mourão, o tricolor lhe teve como maior carrasco, ocasionando em uma pressão e insultos da torcida do São Paulo, No que isso te influenciou dentro e fora de quadra?

R: Naquela série dos playoffs eu vinha me preparando, pois havia jogado no Morumbi e sabia dessa pressão da torcida. Eu blindei minha mente para fazer o que era necessário para ganhar. Não pensei nos insultos e nessa pressão, pois tinha me abalado na fase de classificação. Aquilo influenciou muito para mim, sempre soube do que eu era capaz, e que focado eu poderia fazer muitas coisas boas dentro de quadra. Fora dela, influenciou em o São Paulo gostar do meu jogo e me contratar.

Como surgiu a negociação com o São Paulo para sua contratação?

R: Eu estava de férias e recebi uma ligação do meu agente que recebeu uma proposta do São Paulo. Logo fiquei muito feliz e aceitei. Um clube dessa dimensão seria ótimo pra minha carreira, como está sendo.

A chegada em um clube totalmente novo se remete muito a entrosamento. Como foi o período de adaptação ao time, jogadores e cidade?

R: A adaptação ao time nos jogos vem com o tempo e a gente sabia disso, já que cada um vinha de uma equipe diferente, com outro sistema de jogo. Creio que nos playoffs do Paulista já vimos uma diferença grande e mostramos nossa força. Os jogadores, alguns eu já tinha jogado junto e outros foi bem fácil de se adaptar pelo nível deles. A cidade eu me adaptei tranquilamente, pois morei no Rio de Janeiro por um bom tempo.

Mesmo com uma curta carreira, você já disputou jogos do NBB. Qual a sensação de disputar novamente a maior competição do basquete nacional?

R: É uma ótima sensação, ainda mais sabendo que é o primeiro NBB do São Paulo. Queremos construir uma história para esse clube. O nível do NBB aumenta cada dia mais, fortalece o basquete nacional.

Qual a sua avaliação da participação do São Paulo no Campeonato Paulista de Basquete 2019?

R: A partir dos playoffs vimos um crescimento no time e onde podemos chegar longe nesse NBB. Infelizmente não chegamos a final, mas batemos de frente com todas as fortes equipes de São Paulo.

Gostaria que me falasse um pouco sobre o impacto da lesão do Holloway. O que isso influenciou no grupo em si?

R: Ele era uma peça importante na nossa equipe, é um cara com muitos recursos. Todos saberemos que ele fará falta.

O São Paulo fechou a contratação de Murilo Becker e Léo Meindl. No que esses reforços podem agregar ao time num todo?

R: Eles vão agregar muito ao time, são dois jogadores de nível excelente e que já estão se adaptando ao sistema que o Cláudio implantou no São Paulo. Veremos um time forte no NBB.

Como é trabalhar com uma comissão técnica renomada e experiente, que conta com nomes como Cláudio Mortari e Enio Vecchi?

R: É muito bom para o meu desenvolvimento como atleta ter profissionais desse nível ao meu lado, me auxiliando sempre! Só tenho a agradecer!

Qual sua visão sobre a torcida do São Paulo? 

R: É uma torcida apaixonada pelo clube, que já vem de uma tradição no futebol e agora vai se apaixonar também pelo basquete! Espero que nossos jogos sejam lotados e que ajudem nosso time sair vitorioso! 

Por fim, consegue traçar uma expectativa para o NBB? O que podemos esperar de você e dos outros jogadores?

R: A expectativa é sempre as melhores, ser campeão é nosso objetivo. Podem sempre esperar um time unido, competitivo e que dará o sangue para sair sempre com a vitória.

Diego Marcondes (@DiegaoM25)

Twitter: @spfc24horas_

Instagram: @spfc24horas

Diego Marcondes

17 anos. Amante de basquete e são-paulino. Um dos percusores do Arremesso Tricolor. Também colaboro em Jumper Brasil e BasCast Brasil.

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