Começo de temporada é em qualquer clube uma preparação física e psicológica para o longo ano que se estende com partidas a cada três dias. O que soma de positivo é que tal preparação é feita no campeonato estadual, não tão importante quanto outras competições do ano, porém as devidas preparações e paciência por parte da torcida e diretoria possuem um limite, tal limite é chamado de clássico, este que acaba com qualquer clima de tranquilidade dentro de um clube, a rivalidade em campo torna a preparação para o mesmo mais intensa, afinal vencer o maior rival jogando de maneira próxima a perfeição traz uma sensação de que nada pode te parar, e aumenta a confiança de qualquer jogador.
Tratando-se de um “Majestoso“ o clima é ainda mais pesado, pode ser ele válido por qualquer competição, no caso do próximo sábado (27), o Campeonato Paulista. Ainda que tenha vencido a última rodada com boa exibição diante do Mirassol, o São Paulo chega ao clássico com um péssimo histórico diante do rival de Itaquera, o tricolor venceu apenas 1 vez nos últimos 10 jogos, e tudo graças a uma iluminada noite de Cueva, naquele 05 de novembro de 2016, o meia distribuiu 3 assistências e ainda marcou o dele na fatídica “Cuevadinha“.
Dessa vez o Peruano não vai jogar, após atrito com a diretoria o jogador foi cortado da partida contra o Mirassol e também para o “Majestoso”, sem Cueva a equipe de Dorival perde muito na meia-cancha, afinal sobraram apenas Shaylon e Lucas Fernandes para a posição, Shaylon recebeu chances nos três primeiros jogos do tricolor na temporada e se mostrou um pouco afoito diante das oportunidades, já Lucas Fernandes começa a temporada com pouco crédito da torcida, o meia sofreu com algumas lesões nas duas últimas temporadas e não voltou bem de ambas, agora espera-se que o destaque do tricolor nas categorias de base, retome o caminho do sucesso e volte a desempenhar o papel que o fez chegar a equipe profissional.
Enfim, o clássico para o São Paulo, ainda que só apenas com 4 rodadas, tem poderes para mudar o rumo de tudo, uma vitória traria paz e tranquilidade para Dorival Júnior trabalhar o elenco para as demais competições dando ao treinador uma certa gordura no cargo, já a derrota traria para o Morumbi um clima de desconfiança, sem chances de erro para o comandante tricolor.