O ex-goleiro, preparador de goleiros e técnico, Roberto Rojas, foi o convidado do Debate Final Fox Sports na noite de terça-feira (25), em clima de Copa América, falou sobre a competição, a seleção do seu país, recordou a polêmica de 1989, e também falou sobre a gratidão que tem pelo São Paulo.
Rojas contou que recebeu oportunidade de Telê Santana no São Paulo em 1994, citou que se o clube são-paulino não abrisse as portas para ele, seria difícil, e que tem uma gratidão muito grande pelo clube. O goleiro chileno foi suspenso do futebol após simular que um rojão lhe acertou, na época era goleiro do time do Morumbi, ficou um tempo suspenso, aposentou dos gramados e ficou um tempo desempregado
Por conta do Telê Santana, Rojas começou trabalho como preparador de goleiro, e em 2003 acabou assumindo interinamente o comando técnico do São Paulo, em parceria com o Milton Cruz, a dupla levou o São Paulo para uma Copa Libertadores depois de 10 anos…
Rojas viveu a transformação de Rogério Ceni e contou sobre o sucesso do ídolo: “Ele sempre jogou bem. Ele sempre bateu bem na bola, depois na época do Muricy que autorizou ele bater, e ele especializou. Ele tem essa qualidade e não tinha ninguém que batesse falta. Rogério se fez ídolo do São Paulo com muito trabalho, você não chega a ser ídolo, mito em um clube, se não por causa do trabalho. Eu ficava depois que o Muricy começou a dar força para ele, ele batia 150 bolas por dia, eu vivi isso, era o cara que apitava as faltas, colocava o coletinho, a barreira pesada, esse cara se fez desse jeito, com muito trabalho.”