O nosso querido estádio Cícero Pompeu de Toledo, popularmente conhecido como Morumbi, hoje completa 60 anos de sua inauguração. Nesse mesmo dia, no ano de 1960, o estádio teve sua construção finalizada após 25 anos do início das obras. Hoje, é o terceiro maior (em capacidade) e o maior estádio particular do Brasil.
Eu me lembro da primeira vez que pisei no Morumbi. O coração bate mais forte, é fato. E não só da primeira, todas as outras vezes também, e uma sensação de estar em casa. Difícil de explicar pra quem não é tricolor.
Cícero Pompeu de Toledo, presidente do São Paulo entre os anos de 1947 a 1956, sonhou com o projeto do estádio e faleceu sem ver o seu sonho se tornar realidade. Por isso, o estádio leva seu nome em homenagem.
O São Paulo foi campeão 19 vezes no Morumbi, dentre essas, 2 vezes campeão da Libertadores (1992 e 2005) e Brasileiro (2006 e 2007), da Copa Sul-Americana (2012) e 11 vezes campeão paulista. Os maiores artilheiros do estádio são Serginho Chulapa, com 135 gols, Luís Fabiano, com 114 e França, com 91.
A partida que inaugurou o estádio foi uma vitória do São Paulo por 1×0 em cima do Sporting Clube de Portugal. A Escalação do Tricolor foi: Poy; Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátyro e Victor; Peixinho (autor do gol, que imortalizou o termo “gol de peixinho”), Jonas (Paulo), Gino Orlando, Gonçalo (Cláudio) e Canhoteiro; o técnico era Flávio Costa. A inauguração total do estádio aconteceu numa partida contra o Porto, também de Portugal, no dia 25 de Janeiro de 1970, que terminou num empate de 1×1. O recorde de público foi de 146 mil espectadores, em 9 de outubro de 1977. O atual candidato a presidência, Julio Casares, planejava fazer uma nova partida contra o Sporting, 60 anos depois, mas teve de ser cancelada devido à pandemia.
Atualmente, o estádio passou por várias reformas e melhorias, dentre elas dos vestiários e arquibancadas, e hoje conta com vários restaurantes, um museu e uma loja da São Paulo Mania. Acima de tudo, sempre será nossa casa e terá ligação afetiva com cada torcedor são-paulino, e fará sempre parte da história do clube.
Por Beatriz Pestana
