1,5 x 0. Pode ser, São Paulo?

foto: SPFCONLINE

Um e meio é nossa média de gols por jogo na competição. Que o Brasileirão é equilibrado, não se discute, no entanto, o desequilíbrio pode ocorrer em um setor do campo que, ao citar hoje, serei fatalmente chamado de corneteiro: o ataque. Empatados em pontuação com o Inter, o que nos põe em segundo é exatamente o saldo. Temos até mais gols feitos, mas, tomamos 4 a mais que os colorados. Então, nosso problema é a defesa, certo? Errado. Essa questão parece já ser superada e resolvida. Porém, nos últimos 5 jogos, marcamos 4 gols e sofremos 3, dois deles, contra, mas, vão pra conta do mesmo jeito.

A ausência do Everton pesou também. Com Nenê, Diego Souza e Everton, a sensação de segurança é maior ao torcedor. Sem qualquer um dos 3, sabemos que temos que fazer 1 e se fechar pra não tomar, porque fazer o segundo parece tarefa complicada. Assim foi contra a Chape, no Morumbi, último jogo que fizemos 2: aquele 2×0 que, na real mesmo, não foi seguro. 1 a 0 no começo e lá no finalzinho, o segundo.

Dentre as opções de banco, podemos definir o que sentimos como receio. Shaylon não é um reserva que levanta a torcida quando entra, status que até Valdivia, em pouquíssimo tempo, alcançou. Tréllez tem feito seus gols e ajudado a somar pontos importantes, mas, está longe de levantar o Morumbi quando começa a partida. Everton Felipe, mal chegou… tempo ao rapaz. Carneiro, pouco jogou, mas, até agora, nada de brilhante. Não é hora de caça às bruxas, nem chegará um Ibrahimovic para a posição, então, levantemos o peito, agora, com o escudo nele e precisamos, repito: PRE-CI-SA-MOS ser mais efetivos nas chances e buscarmos placares mais seguros, principalmente contra adversários mais fracos, como os magérrimos 1 a 0, em casa, contra Ceará e Bahia.

Com a média é de 1,5 gols por jogo, precisamos ir um pouquinho além do grão em grão, do 1 a 0 pra brigar até o final. Confio no Aguirre e acredito que ele vai perceber que precisamos fazer esse 1,5 por jogo. Só um pouquinho a mais, São Paulo. Não tem faltado raça, nem tentativas. Quando não estão o 9, o 10 e o 22, falta técnica mesmo ou treino de finalização.

Sobre os gols que tomamos, não adianta mais reclamar do Sidão. É com ele que vamos até o final. Paciência… #AceitaQueDóiMenos e oremos!

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Diego Machado

Locutor, jornalista, mestre de cerimônias. Autor do livro 'Nem Tudo é Poesia. Ou é?'. Sambista/ cavaquinhista (horas vagas)

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