O vice-presidente do São Paulo, Roberto Natel, conversou exclusivamente com o Daniel Lian da Rádio Jovem, a entrevista só será publicada no domingo (1), no programa ‘Plantão de Domingo’.
A Jovem Pan soltou alguns pontos da entrevista em seu site oficial como o fator do vice-presidente estar insatisfeito, lembrando que o Natel quase foi candidato nas últimas eleições presidenciais contra o próprio Leco, mas sem apoio suficiente, acabou retornando para a chapa do atual presidente e foi eleito como vice-presidente.
Estou cobrando muito o presidente. Eu acho que ele tem de escutar mais os seus parceiros, escutar mais a administração, para que a gente volte a sorrir e ser diferente. A mim ele não tem escutado”, revelou Natel em entrevista para a Jovem Pan.
Ainda sobre a gestão Leco, Natel completou dizendo: “Eu não sou o dono da verdade, mas acredito que falta um pouquinho mais de escutar os membros, as pessoas, porque sozinho ninguém não faz nada. Eu sinto um pouco essa falta. Eu acho que o presidente Leco, a partir do momento em que começar a escutar os seus pares, vai ter mais sucesso”, vale ressaltar que não é primeiro que critica o Leco por agir sem escutar as pessoas, o Marco Aurélio Cunha no final de 2017 citou, e recentemente o Pintado disse que o São Paulo precisava escutar mais as pessoas que trabalham lá.
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Muito questionado por não aparecer muito, Natel ainda falou sobre o momento vivido pelo clube e deu uma dica para a gestão na qual ele faz parte: “A gente tem de olhar o que os outros times estão fazendo de melhor e, se for o caso, copiar. O que a gente não pode é ficar achando que está correta a nossa situação. Todo são-paulino olha e não está satisfeito, e isso prova que não estamos no caminho certo.”
A parceria Leco e Natel abalou novamente? Ao se unirem novamente, o discurso era de que: “Estamos todos na mesma direção”, ou seja, em prol do São Paulo Futebol Clube, mas um ano depois da eleição, as coisas parecem não estar caminhando bem, inclusive recentemente Natel apresentou um projeto na qual impediria conselheiros de terem cargos remunerados no clube, o que está acontecendo na atual gestão e que impede o andamento do novo estatuto são-paulino que já está em vigor.
