História 1:
O ano era 2015, o São Paulo Futebol Clube resolve querer resgatar seu “DNA” ofensivo e traz o colombiano Juan Carlos Osório. O treinador conhecido como “lorde” chegou e colocou sua filosofia de posse de bola e busca pelo gol em pratica. Um inovador para os padrões brasileiros e por isso precisaria de tempo para fixar na cabeça dos jogadores tal filosofia. Entre acertos e perdas, chegou a liderança do brasileirão daquele ano.
Em junho, alegando dificuldades financeiras, o clube começou a vender jogadores. Paulo Miranda, Denílson, Souza, Jonathan Cafu, Boschilia, Rafael Toloi, Dória (titular indiscutível na defesa) e Ewandro todos foram negociados ou não tiveram o empréstimo renovado. Um verdadeiro desmanche. Em uma entrevista coletiva, Osorio escancarou sua insatisfação e reclamou publicamente da diretoria. Alguns tempo depois, Osorio pediu para sair do SPFC para dirigir a seleção do México, todos sabiam da sua insatisfação com a condução das vendas dos jogadores.
História 2:
O ano era 2017, o São Paulo Futebol Clube novamente tenta resgatar seu “DNA” ofensivo e traz o recém aposentado ídolo Rogério Ceni. O M1to colocou em pratica sua filosofia (muito influenciada pelo trabalho de Osório) e o time vence a Florida Cup em cima do rival Corinthians. No Paulista passa dificuldades, mas depois engrena com belas atuações do time – incluindo uma vitória incontestável sobre o Santos na Vila Belmiro – quando finalmente o elenco começava a entender o que o Rogério queria e a fazer boas atuações, a diretoria anunciou que necessitava vender jogadores pois passava por uma crise financeira.
Já no início do ano, Ceni já não contava com David Neres. Durante o ano perdeu Luís Araújo, Lyanco, Thiago Mendes e Maicon. As saídas de Thiago e Araújo foram as mais sentidas pelo técnico pois quebraram a principal característica do time, o ataque com velocidade. O time semifinalista do Paulista acabou sendo engolido por um espiral de fracasso e eliminações na sul-americana e Copa do Brasil. E entrou na zona do rebaixamento do brasileirão. Ceni foi demitido. O time arrecadou 181 Milhões de reais com as vendas e teve que correr atrás para não cair naquele ano.
História 3:
O ano é 2020, o São Paulo Futebol Clube novamente tenta resgatar seu “DNA” ofensivo e traz o “louco” Fernando Diniz. Um técnico que busca a posse de bola e o controle das ações dentro do jogo a qualquer preço. Diniz chega em 2019 e classifica, a trancos e barrancos, o time para a fase de grupo da Libertadores. O São Paulo investe pesado na formação do elenco com as vindas dos carimbados Daniel Alves, Juanfran, Alexandre Pato e Hernanes. Mas também lança jovens como Igor Gomes, Liziero e Antony. O time passa por dificuldades até o entendimento do elenco com a filosofia do Diniz.
Começa a jogar bem… a diretoria alega dificuldades financeiras e a necessidade de vender jogadores. Já vendeu Antony e pode negociar Igor Gomes a qualquer momento. E o resto? Será que veremos novamente uma repetição dessa história ruim? Somente os próximos dias responderão… Só que se eu fosse o Diniz, colocava minha barba de molho.