São Paulo precisa de um meia armador? Meia paraguaio é opção, mas Ceni não é tão adepto a função

O Rogério Ceni pede reforços e raramente vemos a posição de um meia atacante entre as prioridades, mesmo com a falta de função no elenco. Pois o motivo seria preferências do treinador são-paulino em um meio mais cascudo e trabalhador.

Em postagem recente em nosso twitter, citamos meias recentes como Benitez, Ganso e Gabriel Sara, gerou grande repercussão de comentários. Podemos lembrar outros como Jadson em 2012 e o Cueva que viveu grande fase em um período. Segue a thread para entender:

Nesta thread, gerou muitos comentários, alguns positivos e outros negativos. Fato é que o São Paulo não tem um meia armador de origem há algum tempo. Seja um camisa 8 ou um camisa 10 para criar jogadas aos atacantes Luciano e Calleri.

Aliás, o próprio Luciano já fez a função de camisa 10, não só pelo número que veste em 2023. Mas pelo que ele mesmo disse em entrevista de estar em nova função, o que Rogério Ceni nega, entretanto vemos em campo que está diferente.

Rogério Ceni como treinador gosta de um meio campo trabalhador, raramente usa um meia clássico. Gosta mais de um meio-campo com jogadores que marcam e atacam em conjunto. Talvez Galoppo fosse esse jogador, mas pouco atuou no setor, acabou tendo destaque de falso nove. Os meio-campistas elogiados por Ceni são de Cotia: Gabriel Sara, que pouco atuou com ele, Igor Gomes, que saiu, mas era muito querido pelo técnico, e por fim Rodrigo Nestor, titular absoluto e que teve bons números em 2022.

Opção?

Após eliminação no Paulistão 2023, surgiu nova lista de reforços, e a posição de meio-campo novamente não foi cotada. Ou seja, não é prioridade mais uma vez. Mas um nome surgiu pelo próprio torcedor são-paulino, Matías Rojas, meia paraguaio que defende o Racing Clube da Argentina, tem 27 anos e contrato encerrando em junho de 2023, é alvo de clubes brasileiros como Atlético Mineiro e Inter.

Realmente, a posição de meio-campista é muito complicada atualmente no futebol brasileiro. Mesmo a seleção sofre com peças, Lucas Paquetá, Coutinho, e outros nomes não estouraram até o momento, e um dos principais deles, Paulo Henrique Ganso, que passou pelo Morumbi.

Mas na opinião de que vos escreve, o meio-campista armador devia ser prioridade no mercado. É uma opção de jogo, não precisaria ser necessariamente titular no sistema do Rogério Ceni, mas é uma forma de mudar o jogo, livrar Luciano da função, e a dupla de ataque receber mais passes pelo chão, hoje é muito cruzamento.

No atual elenco, conta com André Anderson, que pouco jogou e esteve machucado durante 2023 inteiro. O jovem Rodriguinho que até fez gol, mas retornou para o sub-20, e o Marcos Paulo que chegou como ponta, mas por ‘falta de intensidade’ segundo Ceni, não atua. Por fim, Pedro Vilhena, que também é da base e ainda pouco atuou no profissional.

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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