São Paulo e Adidas entraram em acordo no último dia 27 de fevereiro, para que a empresa de materiais esportivos confeccione os uniformes da equipe a partir do término de contrato com a atual distribuidora de materiais, a Under Armour.
O contrato consiste em cinco anos e meio, R$ 15 milhões anuais pagos só pelo patrocínio, 26% de royalties por produto vendido, com uma taxa evolutiva, e abertura da megaloja no estádio do Morumbi. Esses são alguns detalhes do contrato entre São Paulo e Adidas, que será responsável pela confecção dos materiais esportivos do clube a partir de junho.
O acordo entre as partes foi firmado há duas semanas, passou pelo conselho de administração na última sexta-feira, onde foi aprovado de forma unânime, e agora seguirá ao conselho deliberativo para aprovação final.
O envio da minuta do contrato com a Adidas aos conselheiros é uma exigência do estatuto do São Paulo por conta das altas cifras envolvidas e também pelo fato de o prazo final do vínculo com a empresa alemã extrapolar o atual mandato do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Ele ficará no cargo até 31 de dezembro de 2020, contudo a reunião do conselho ainda não tem data marcada para acontecer.
Além dos valores, o contrato recebeu elogios internos por resgatar a megaloja dentro do Morumbi. A Under Armour (atual patrocinadora esportiva do São Paulo) é a proprietária do espaço no estádio, mas não o utiliza para fazer vendas. Usa apenas como exposição dos produtos. A última empresa a utilizar o espaço como megaloja para venda foi a Penalty.
Um diferencial entre o contrato com a Adidas e com a Under Armour é que a empresa americana tinha um pagamento mínimo garantido no caso de venda de material esportivo. Isso assegurava ao São Paulo o retorno financeiro independentemente de ocorrer um aumento nas vendas.
~Amor incondicional ao Tricolor do Morumbi
Twitter: @Abdom_Lucas