Depois de 5 anos, a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, chegará ao fim no São Paulo. Era sonho da vida do dirigente assumir o posto mais elevado do comando do clube. Porém, são cinco anos de uma gestão marcada por polêmicas, dívidas, déficits, brigas políticas, e sobretudo, por falta de títulos.
Quando assumiu o São Paulo em 2015, para complementar o mandato de Carlos Miguel Aidar, Leco ratificava o seu desejo de tornar o São Paulo um clube financeiramente saudável e o levar de volta ao caminho dos títulos. Nada disso acabou se confirmando, e a pandemia de Covid-19 trouxe uma dura realidade para a administração tricolor: só existe mais uma chance de Leco deixar o São Paulo com pelo menos um título.
Com a readaptação dos calendários futebolísticos em razão do tempo de paralisação das competições, vários torneios serão encerrados somente em 2021, como o Brasileirão, as copas continentais (Libertadores e Sul-Americana), além da Copa do Brasil.
Com este fato, somente o Campeonato Paulista será encerrado este ano, mais precisamente em 8 de agosto. Como o mandato de Leco se encerrará ainda no mês de dezembro, passa a ser a última chance da gestão Leco deixar o Morumbi ao menos com a sala de troféus reativada.
O pleito presidencial está marcado para dezembro e não deverá ser alterado. Neste momento, Júlio Casares é o único candidato confirmado, representante da situação. O candidato da oposição será definido em um congresso virtual nos próximos dias.
O São Paulo não conquista o Paulistão desde 2005, e não conquista título algum desde 2013, tendo campanhas de destaque somente na Libertadores de 2016 (semifinal) e no Paulistão de 2019 (vice-campeão).
Caio Felix
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