Bom dia, boa tarde e boa noite Nação Tricolor.
Na 26ª rodada, o São Paulo visitou o Cruzeiro no Mineirão, e acabou derrotado por 1 a 0.
Em uma primeira etapa sem grandes emoções, o São Paulo pouco finalizou e quando fez foi sem perigo. O Cruzeiro também não fez nada demais, porém quase abriu o placar em algumas oportunidades, uma delas em saída de bola errada do São Paulo.
Veio a segunda etapa, logo no começo mais uma falha na saída de bola e Volpi fez grande defesa. Mas com 12 minutos, o Cruzeiro abriu o placar em desatenção defensiva, cruzamento na área, Thiago Neves entrou livre e fez o gol, 1 a 0. O São Paulo tentou reagir, tocou, teve algumas oportunidades, mas nada de grande criatividade.
Notas –
Volpi – Participou bastante do jogo com os pés, na saída de bola, e de maneira geral mostrou muita categoria. Como goleiro na sua essência, fez defesas importantes. 7.0
Juanfran – Atuação razoável, tentou algumas subidas, mas sem sucesso, na defesa em geral foi regular, mas tomou alguns dribles bobos. 5.5
Bruno Alves – Fez uma partida ok, no gol foi perto do seu setor, mas não teve culpa direta, lance do gol. 6.0
Arboleda – Foi bem na partida, ganhou maioria das jogadas, bom tempo de bola, cortes cruciais. 7.0
Reinaldo – É o que tenta, aparece, mas faltou capricho em algumas jogadas… 5.0
Luan – Também fez uma partida apenas razoável, faltou mais rapidez na saída de bola, mas em geral não comprometeu. 6.0
Tchê Tchê – Sumido em campo, só apareceu mesmo na reta final da partida, mas não bastante, precisa ser atuante em campo, é o volante de saída. 4.0
Hernanes – Mal no jogo, pouco participativo, não fez praticamente nada de diferente. 4.0
Antony – Tentou algumas jogadas, alguns dribles, mas muito pouco do que pode produzir, ele é o diferencial no time, sem suas individualidades fica difícil. 4.5
Daniel Alves – Errou muitos passes, no meio de campo não conseguiu produzir nada demais, na lateral só apareceu mesmo na reta final da partida quando tentou passes e cruzamentos. 4.5
Pato – Péssima partida, totalmente fora do jogo, teve pelo menos três boas chances de concluir, sempre avoado… 3.0
Vitor Bueno – Entrou tentando as jogadas, participativo, mas errou quase tudo, faltou agilidade, melhor conclusão dos lances. 5.0
Igor Gomes – Como de costume entrou e agitou a partida, tentou jogadas, buscou o passe ofensivo, mas errou algumas jogadas que não podia. 6.0
Liziero – Foi acionado já no fim da partida, tentou alguns passes, até tocou bem a bola, mas não fez nada demais. 6.0
Fernando Diniz – Postura do time foi ruim, muitos toques dentro da própria área, é o estilo dele? Em partes, a transição precisa ser mais rápida, e o time insistiu nesta ideia. Quando buscou jogar já na reta final, criou chances, mas já era tarde, deste jeito corre sérios riscos, precisa ousar mais, como é de costume dele. 3.0
Nota geral – Má partida, muito ruim mesmo, postura covarde, sem criatividade, sem criar, muitos toques defensivos e lentos. 3.0
Bola cheia –
Arboleda – O zagueiro fez uma ótima partida, tempo de bola perfeito, cortou lances importantes.
Volpi – Muito bem com os pés, e quando acionado fez boas defesas, no gol sem chance.
Bola murcha –
Pato – Totalmente fora do ritmo, mas além disso, desatento, a bola vinha nele, perdia fácil, teve vez que correu sem olhar a bola, sendo que recebeu o passe, ou seja, muito mal!
Tchê Tchê – Apagado novamente, logo o homem de saída de bola, por isso a transição fica limitada.
Medalhões – Daniel Alves e Hernanes bateram cabeça no meio de campo no primeiro tempo, precisam assumir o time, são os que podem fazer algo diferente.
Antony – O que tem melhor potencial individual, capacidade do drible, mas some, não tenta jogada, fica difícil sem sua participação efetiva.
Apatia – O time foi muito apático, não que seja novidade, contra o Corinthians no primeiro tempo foi parecido, contra o Bahia na outra rodada idem, também em momentos contra o Fortaleza. Diniz precisa corrigir isso, terá trabalho!
Postura covarde – Além da apatia dos atletas, a postura tática do São Paulo foi covarde, errada, o time do Diniz tocou muito a bola defensivamente, sem projeção, sem progredir, desta maneira não dá.
Abraços
Fábio Martins
