Em entrevista ‘a moda antiga’, o dirigente de futebol são-paulino, Muricy Ramalho foi recebido na porta do CT da Barra Funda pela equipe da Gazeta Esportiva e com direito a presença do ex-jogador Müller.
Começou o papo direto do carro, colocou a máscara e falou: “O que estão fazendo aqui? E a pandemia?”, e logo falou: “Pouco a pouco a gente vai. Não é o fácil o jeito que a gente encontrou, mas com bastante trabalho ajeita a casa”.
Participação em escolha por Crespo
“Você acha que vim fazer o que aqui? A única que me contrataram é para falar do técnico e de jogador. Conversei muito com ele (Crespo), a videoconferência passou por mim. Primeiro que não ia aceitar isso, você me conhece né? Tenho que ter autonomia”.
“O mais legal dele, e isso ele mostrou já na videoconferência, é que ele está com fome. Ele é um cara que está no começo da carreira dele. Ele quer ganhar, ele está com muita vontade e é um cara preparado”.
Reforços
“Precisa de um nove também. Na lateral acho que temos um moleque que vai surpreender, um moleque, o Welington, chegou a vez dele. Tem a chance de jogar contra o Flamengo, estou dando palpite aqui. Precisa reforçar as três áreas, um atrás, um meio-campo, um atacante e um 10 que pensa o jogo”.
Realidade financeira
“A nossa parte econômica tá complicada. Mas a gente tá trabalhando demais”, e frisou em outro momento que o time está com pouco dinheiro.
Integração com Crespo
“Ele dá muita oportunidade para falar de futebol com ele mesmo. Ele pede pra mim. Em termos táticos, em termos de jogador, de futebol brasileiro, que eu conheço mais do que ele. Então essa que está sendo uma boa, eu converso com ele todos os dias. Hoje passei um tempão conversando com ele, ontem, em Cotia também”.
“Ele me dá oportunidade, porque, se o treinador não me dá oportunidade, eu não falo. Eu não procuro treinador e digo ‘faz isso, faz aquilo’, isso não é problema meu, não é minha área”.
Sobre maior desafio entre desfazer de folha e reforços
“As duas coisas tão juntas. Não é fácil, não estamos reclamando ou criticando alguém do passado. Não é fácil a situação, é dificílima para nós, vamos ter que ser muito criativo. Mas ao mesmo tempo, igual estou falando para diretoria, a gente não veio aqui para ser mais um. Eu estava morando na praia sossegado, não vim de graça, eu vim aqui para ganhar, então a situação difícil, mas vamos ter que vestir alguma coisa.
Seguiu falando sobre: “O mesmo que fizemos com os técnicos, acho que entrevistamos 10, cara bom, não é mais ou menos, mas chegamos no Crespo pelo que ele pensa de futebol. E jogador estamos fazendo igual, não podemos errar em jogador”.
Daniel Alves
“O Daniel é muito importante para nós. Mas claro tudo tem que ter um acerto financeiro, a dificuldade é enorme. Ele é o líder do time, nosso capitão, o Crespo conta com ele, e gosta dele, importante é o técnico, não sou eu. O técnico precisa gostar. Então com certeza ele vai ajeitar, mas tudo depende das conversas”.
Hudson
“O Hudson está voltando de empréstimo, tem contrato. Ele foi meu jogador, eu que trouxe do Botafogo-SP. A gente só tem um volante que é o Luan, quando Luan sai, a gente fica sem. Essa é a opção que eu dei para o Crespo, ali a gente precisa de alguém, mas o Hudson é nosso, vamos deixar ele voltar e vamos resolver com o Crespo, o que ele pensa”.
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