Na Paraíba e com portões fechados, São Paulo encara UNIFACISA pelo NBB

Buscando garantir vaga no G4 da competição, o São Paulo enfrenta a UNIFACISA nesse domingo (15). A partida será realizada com portões fechados na Paraíba, devido a crise do coronavírus (covid-19), que está afetando o mundo dos esportes. O Novo Basquete Brasil é a única grande liga de basquete que ainda não paralisou o campeonato e optou por seguir sem torcedores. A bola irá subir ás 18h00 na Arena UNIFACISA, com transmissão do DAZN.

ÚLTIMA PARTIDA:

Jogando em casa, o São Paulo foi totalmente dominante na última terça-feira (10) diante do Bauru. Com o controle do jogo desde o início do primeiro quarto, o tricolor venceu facilmente os visitantes por 99 a 64. Shamell, Léo Meindl e Renan Lenz tiveram atuações de gala e combinaram para 68 pontos. O time são-paulino foi superior nos dois lados da quadra, mantendo um alto nível de desempenho durante os 40 minutos. O técnico Cláudio Mortari conseguiu concentrar o ritmo em grande parte dos jogadores, até chegando a rodar a equipe no final da partida, colocando os jovens para jogar e contando ainda com uma boa estréia do ala-armador Desmond Holloway.

O ADVERSÁRIO:

O confronto desse domingo (15) será diante da UNIFACISA, velha conhecida do tricolor. As equipes se enfrentaram sete vezes na Liga Ouro 2019, sendo cinco delas, na final da competição. O São Paulo tem um retrospecto melhor, com quatro vitórias, mas duas na temporada regular. Os paraibanos conquistaram o título dentro do Morumbi. No NBB, houve apenas um embate, onde o time são-paulino foi derrotado em casa pelos nordestinos, placar de 89 a 79.

O time de Campina Grande está atualmente na oitava colocação na tabela do campeonato. Nos últimos sete jogos, venceram apenas dois e amargam uma sequência ruim nesse segundo turno. A campanha da UNIFACISA é razoável ate aqui, são 13 vitórias em 26 jogos, 50% de aproveitamento. A maior vantagem dos paraibanos é a força de seu mando de quadra junto a torcida. Jogando em casa, são 10 vitórias em 14 jogos, quarto melhor desempenho em seu domínio de todo o NBB.

A UNIFACISA detém o oitavo melhor ataque da liga, com 82,4 pontos por jogo. Nate Barnes lidera a parte ofensiva da equipe com 16,3 pontos. Douglas Nunes é o segundo cestinha com 11,5 e João Vitor, ex-São Paulo completa a sequencia com 10,5. Malcolm Miller é o quarto maior pontuador com 10,1. Nos rebotes, o time paraibano é o quinto, com 37,5 por partida. João Vitor, Douglas Nunes e Gemerson lideram essa estatística, com 7,2, 6,4 e 5,1, respectivamente. Quando o assunto é assistências, os nordestinos são a sexta melhor equipe nesse quesito, com 18,2 de média. Pepo Vidal é o principal destaque nesse fundamento, com 7,6.

O JOGO:

O histórico do São Paulo diante dos paraibanos não é dos melhores. A torcida são-paulina sempre tem um certo receio quando o time vai enfrentar a UNIFACISA, equipe que já é considerada a maior carrasca do tricolor nesse um ano de basquete.

A crise do coronavírus pode ter alta influência na partida. Os atletas comandados por Cláudio Mortari não tinham o desejo de viajar para a Paraíba e bateram na tecla de que os jogos deveriam ser adiados e a liga suspensa, mas não aconteceu. Uma das maiores forças da UNIFACISA é a sua torcida apaixonada que lota a Arena todos os jogos, mas dessa vez não estará presente, o que pode ser um revés para os donos da casa.

A partida deve ser bastante equilibrada. O quinteto inicial do São Paulo é bastante superior ao da UNIFACISA, tendo vantagens na estatura e no poderio ofensivo, que já se mostrou melhor em todo o campeonato. O maior revés do tricolor em relação aos paraibanos é a rotação, já que o Felipe Fillet concentra mais minutos para os bancários do que Cláudio Mortari, que pode mudar sua minutagem com a volta de Desmond Holloway, que ainda está procurando seu melhor ritmo. O time são-paulino é favorito para o confronto e precisa apenas apresentar seu melhor basquete para sair de Campina Grande com a vitória. O atletismo e o garrafão da UNIFACISA também são grandes problemas.