Igor Liziero e Gabriel Sara, dois garotos fundamentais para o meio campo do São Paulo. Seja jogando com 3 ou 4 jogadores no setor, eles precisam estar presentes para que o tricolor tenha êxito na sua proposta.
Liziero e sua importância
Começamos por Liziero. Como tem jogado…podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que ele evoluiu muito desde o ano passado. É notório. Diminuição nas lesões e crescimento no potencial defensivo, tem sido os seus pontos fortes de transmutação nessa temporada.
Ele é quem dita o ritmo do time. Dá a velocidade na saída de bola. Quando necessário, também sabe cadenciar. Acha o passe – curto ou longo – que quebra a primeira e segunda linha de marcação adversária. Consegue ser primeiro e segundo volante, mantendo a mesma primazia em ambas posições.
Hoje não dá para o São Paulo pensar o seu meio campo sem Igor Liziero. Não há quem faça sua função. Talvez o que chegue mais perto é o Gabriel, mas mesmo assim é diferente. Liziero é mais habilidoso, tem mais repertório e improviso.
E o Sara?
Falemos agora de Sara, jogador que divide sentimentos de amor e ódio por parte da torcida. Contudo, mesmo você não gostando dele, saiba que é fundamental. Não sou eu quem diz, mas os 2 últimos treinadores do São Paulo (Diniz e Crespo) e o Rogério Ceni, ao que parece, tem pensado igual. E cá para nós, creio que eles entendam mais de futebol do que o restante dos torcedores que torcem o nariz para o garoto.
Sara é aquele jogador que possibilita o fluir do jogo de todos os seus companheiros. Sua inteligência tática é impressionante. Ele está em todos os setores do campo. Cria pela esquerda, apoia pela direita, cobre o volante e o lateral, enfim, é o famoso jogador operário. O time está acima de tudo e todos para ele.
Pouco veremos ele executar um drible sensacional como Martín Benítez, por exemplo. Contudo, é quem possibilita que os outros façam isso sem comprometer o posicionamento tático defensivo da equipe.
Sara é o jogador capaz de dar a mobilidade certa para o meio campo do São Paulo. Igor Gomes, por exemplo, também é muito proativo nessa dinâmica, porém às vezes tende a se desgastar muito em campo, correndo demasiadamente e perdendo o fôlego no segundo tempo. Sara não sofre disso. Mantém o mesmo ritmo do início até o final do jogo.
Ele é nosso melhor finalizador do meio campo, mesmo sem estar chutando muito nos últimos tempos devido a, possivelmente, falta de confiança, que parece estar voltando aos poucos.
Dupla importante no meio!
Assim, percebemos o quanto esses os dois são de fundamental importância. Muitos times queriam tê-los no seu plantel. O São Paulo os tem. Necessitamos valorizá-los e incentivá-los. Ambos já mostraram que, quando as coisas apertam, são eles que tem resolvido.
(Imagem em destaque: Reprodução/Superesporte)