O ano era 1978, março, embora o Brasileiro fosse de 1977.
O Morumbi recebia na primeira partida da semi final um público de 109 mil pessoas e eu era uma delas. Meu primo mais velho, sempre ele, tinha me levado. O estádio estava lindo, camisas tricolores, bandeiras enormes, bandinha tocando músicas tricolores. Só vermelho, branco e preto na arquibancada contrastando com o gramado verde do Morumbi e um céu cinza azulado. Lindo…inesquecível!!!
O adversário, por incrível que podia ser, era o Operário do Mato Grosso. Até o Palmeiras ele havia eliminado. (Mas, o Palmeiras não tinha e não tem Mundial! Kkkk)
O jogo foi difícil. O Operário veio retrancado para empatar. Primeito tempo 0x0. O SPFC martelava e nada…
Até que aos 33 do segundo tempo, uma falta na entrada da área. Na bola Chicão e Serginho Chulapa. Serginho sai da bola e vai para a área, Chicão bate por cima da barreira, nos pés de Serginho que faz o gol. O estádio estremece de tantos pulos dos torcedores. 1×0. Porteira que passa um boi, passa boiada. Logo, Neca faria 2×0. E no finzinho batida de escanteio por Zé Sérgio na cabeça de Serginho. 3×0. Na volta, perdemos por 1×0 e nos classificamos à final contra o Gslo Mineiro. E todos sabem o que aconteceu…
Mandado por minha amiga Eliana, psicóloga:
Reflexão Bert Hellinger, o alemão que já foi padre, largou o celibato e tornou-se psicoterapeuta e escritor. Ficou conhecido mundialmente pela criação do método “Constelação Familiar”. Nos deixou em 19/09 2019
“Passagem” por aqui …
“A vida decepciona-o pra você parar de viver com ilusões e ver a realidade.
A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante.
A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”.
A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer.
A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro.
A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição.
A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio.
A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”.
A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé.
A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo.
A vida lhe distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém.
A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo.
A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti.
A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar.
A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir.
A vida envia raios e tempestades, para acordá-lo.
A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer.
A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza e comece a servir.
A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe.
A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre.
A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver.
A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então tornar-se tudo.
A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir.
A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras e aprecie a respiração.
A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e buscá-los.
A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo.
A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o AMOR permaneça em ti”
