Jogadores Icônicos: Episódio 17 – Canhoteiro, o gênio indomável

(Foto: Divulgação)

Fala galera Tricolor, tudo bom com vocês?Hoje iremos falar do José Ribamar de Oliveira, o Canhoteiro. Nordestino habilidoso, artilheiro e ídolo/referência do Pelé, isso mesmo! Canhoteiro era ídolo do Pelé.

Iniciou sua carreira no América – CE em 1954, onde se destacou por mostrar grande habilidade. Em 1954 inicia sua jornada pelo Tricolor, foi comprado pelo São Paulo por cem mil cruzeiros, valor considerável na época. Sua estreia pelo tricolor foi em cima do rival Corinthians, no torneio Rio-São Paulo no dia 03-07-1954 com resultado positivo pro Tricolor (1×0).

Se destacava pela sua habilidade com a bola e seu chute potente. Na época era chamado de gênio indomável, pois, ninguém conseguia para-lo, nem mesmo batendo, apesar de ser baixinho (1,68m) tinha um porte físico muito bom, o que dificultava a vida dos defensores adversários, que temiam quando iam jogar contra o São Paulo. Ponta – esquerda de Origem foi destaque na época e comparado à outras grandes jogadores.

No dia 25 de julho de 1954, enfrentou novamente o Corinthians, time do zagueiro Idário, pela Taça Charles Muller onde marcou um dos 3 gols do São Paulo no empate em 3×3, mostrou toda sua genialidade ao ultrapassar a defesa adversária, uma das mais fortes daquele período, chegou a ser chamado de O Garrincha da ponta-esquerda.

Com um chute espetacular, vários de seus gols eram de fora da área e sem chances pro goleiro pegar e a características de seus dribles era pelo escanteio, onde entortava o defensor e ia em direção ao gol e era assim que ele ajudava o São Paulo com assistências.

Foi convocado várias vezes pela Seleção Brasileira e seu nome era cotado para Copa do Mundo da Suécia em 1958, porém, não foi escalado para os jogos, o que na época assustou a todos, pois, Canhoteiro vinha sendo o titular em todas as partidas e considerado um dos melhores ponta-esquerda do Brasil.

Boatos de que ele só não jogou por conta de sua amizade com De Sordi companheiro de São Paulo que nos treinamentos com a Canarinha o marcava, sendo assim Canhoteiro não quis mostrar seu futebol para não desmoralizar a imagem do seu amigo, por isso foi cortado da Seleção deixando a vaga para Zagallo e Pepe, dois grandes nomes, de fora o ídolo Tricolor viu o Brasil vencer e demonstrar um altíssimo futebol na Suécia.

Antes, em 1957 Canhoteiro e companheiros, foram campeões do Campeonato Paulista, num campeonato em que o São Paulo não vinha tão bem, quando os grandes equipes, mas, conseguiu se classificar e mostrou o quão gigante é. No último jogo do campeonato encarou o Corinthians e a estrela do Canhoteiro brilhou, foi dele um dos três gols tricolores na partida com resultado final em 3×1 e titulo para o São Paulo.

Em 1960 entrou para a história do São Paulo na inauguração do Cícero Pompeu de Toledo no dia 2 de Outubro. Partida jogada contra o Sporting de Lisboa, jogo que terminou em 1×0 pro São Paulo com gol de Peixinho.

Acabou sofrendo uma grave lesão no joelho, em disputa com o jogador Homero do SCCP, o que acabou com sua carreira, nunca mais jogou o mesmo futebol e em 1963 se despediu do Soberano. Pelo São Paulo foram 403 jogos e 105 gols e além do Paulistão de 57, conquistou a Pequena Taça do Mundo em 1955 e a taça dos Campeões Estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro de 1958, além de outros torneios . No dia 16 de agosto de 1974 faleceu deixando muita saudades.

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Nenê Lopes

26 anos, estudante de comunicação social hab. Rádio e TV, apaixonado pelo São Paulo FC, baiano "retado". Ex colaborador da página spfc mil grau e design gráfico.

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