Fim da linha: São Paulo avisa meia sobre o fim de contrato, mas atleta reage com nota e quer chance

O meia André Anderson segue sumido na temporada de 2023, emprestado pela Lazio no começo de 2022, fez apenas 12 jogos e sem marcar na memória do são-paulino.

Emprestado até o dia 30 de junho deste ano, André Anderson não tem sido parte do São Paulo nem mesmo na lista de desfalques ou no REFFIS. Ou seja, um caso bem estranho, mas que tem sido explicado devido a divergências nas questões ligadas a recuperação do meio-campista.

No mês de abril de 2023, André Anderson passou por uma cirurgia no púbis. Sem atuar desde novembro de 2023, convivia com dores no local, até que foi preciso realizar o procedimento cirúrgico. Mas vale ressaltar que antes já vinha tendo problemas e foi avaliado no seu clube, a Lazio, onde foi dito a necessidade de cirurgia.

Confira a nota completa que foi divulgada diretamente o GloboEsporte.com, em um trecho disse: “Após a cirurgia, foi concedido atestado médico e afastamento de atividades físicas por três semanas, com posterior início da fisioterapia. Todavia, após tal período, o atleta foi impedido de realizar seu tratamento médico nas dependências do São Paulo FC, que frisa-se, possui revolucionário setor de reabilitação, mundialmente famoso: REFFIS. Assim, para que não houvesse maiores agravantes em sua reabilitação, o notificante vem realizando tratamento por sua conta, sem nenhum respaldo do São Paulo FC”.

Em outro trecho da nota feita por André Anderson e seus advogados Filipe Rino e Thiago Rino citam: “Ainda, é obrigação do São Paulo FC prorrogar o contrato de trabalho em virtude da lesão e tratamento cirúrgico (caracterizada como acidente de trabalho), nos termos da legislação vigente no Brasil e por força de obrigação contratual. Por fim, o atleta exalta que está empenhado em sua reabilitação para poder voltar a exercer sua profissão, vestir o manto tricolor e lutar por grandes títulos”.

Outro momento, antes de todo o caso, em 2022 mesmo ficou um longo período sem atuar:

Fato é que o meio-campista não teve espaço no São Paulo, conviveu com lesões, e a diretoria não conta com a permanência. Entretanto, é bem verdade que geralmente o clube que está com contrato vigente tem obrigação de permanecer com o atleta e trata-lo até o final. Caso semelhante do zagueiro venezuelano Ferraresi, que deve permanecer até o fim da sua recuperação.