Por Fábio Martins (@fbiomartins1) e Alex Bispo (@alex_bispo11)
No fim de 2019, conversamos rapidamente com a destaque do futebol feminino de base, Giovana Marcelino, conhecida como Giovaninha. Com 17 anos, Giovana defenderá o profissional do São Paulo na temporada de 2020.
Presente desde o começo do projeto no futebol feminino, Giovaninha chegou no Morumbi em 2017 na parceria com o Centro Olímpico, no começo de 2018 retornou ao seu clube de origem, para no segundo semestre retornar ao Morumbi e dai ficar de vez.
Sobre a estrutura são-paulino e o apoio do clube, Giovana ressaltou: “Temos uma estrutura muito boa, e cada vez mais estamos recebendo mais apoio”, e também falou sobre vestir a camisa de um clube do Morumbi: “Uma experiência incrível pelo nome que o São Paulo tem”.
Giovana participou do tricampeonato no Paulistão sub-17, em 2017, 2018 e 2019, em todas as edições teve importante participação. Assim como na campanha do vice-campeonato do Brasileirão sub-18, onde atuou em 13 jogos e seis gols, quatro na primeira fase e dois na semifinal contra o Santos.
Com tantas conquistas, Giovana revelou o título que mais te marcou: “Foi a Libertadores sub 16, por conta da gente estar jogando com meninas de outros países”. A conquista foi em 2018, com direito a gol da camisa 11, Giovaninha na decisão contra o Juan Arango da Venezuela, goleada de 5 a 0.
Promovida para o profissional em 2020, Giovaninha revelou sobre seus principais sonhos: “Ver o futebol feminino crescer, jogar na Europa, e na seleção brasileira principal, ganhar uma Copa do Mundo”.
Entre o meio de campo e a ponta, Giovana se destaca em ambas posições devido a sua habilidade individual, ao ser perguntada sobre a preferência de posicionamento: “Na ponta, porque eu consigo partir mais pro individual”, e relatou qual sua principal característica: “Minha parte técnica, o tempo de bola”.
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Diferente do dito por muitas atletas de futebol feminino, Giovana não teve que superar grandes barreiras do preconceito, pelo menos relatou que teve apoio de familiares e amigas: “Eu sempre tive apoio dos meus pais e amigas posso dizer que nisso eu tenho muita sorte”, e ainda citou sobre o início jogando bola: “Com 5 anos, meu pai jogava bola e me levava, e eu ficava jogando com os meninos”.
O nome de Giovaninha é aguardado nos palcos do futebol feminino, em 2020 o torcedor são-paulino e o fã de futebol deverá escutar muito sobre a habilidosa jogadora de apenas 17 anos.
