Encruzilhada: na marca da cal

Trio vai melhorar o São Paulo? (Foto: São Paulo FC)

Raí não quis demitir Dorival, porque não quis ceder à pressão da torcida, nem do presidente, nem dos conselheiros. Por que ele sabe que não se demite um técnico em início de temporada. Ele sabe que um trabalho tem que ter continuidade para ter chance de algum sucesso.

Por outro lado – para quem trabalhou com Mestre Telê – é visível aos olhos de um craque que o time não consegue evoluir. O esquema de Dorival não se adequa aos medalhões reunidos em um time. Se por um lado, Dorival prova que é fraco taticamente, preso a um único esquema; de outro Raí errou na hora das contratações, não deu o tipo de jogador pedido.

Dorival provou que é fraco de “língua”, ao falar tanta besteira sob pressão, fazendo a torcida “espumar” ouvindo pérolas do tipo “time grande cai” e outras maravilhas. Raí terá conseguido cobrar de forma consistente e racional nosso treinador?
Dorival está na marca da cal. E quem bate o pênalti é  a Ferroviária…

Ninguém sabe que time entrará em campo e com que alterações, afinal de cabeça de político e de técnico de futebol há sempre surpresas para o bem e para o mal. Dorival é uma incógnita. Não custa lembrar que ele não foi bem no Palmeiras, no Fluminense e que se saiu bem no Santos, graças a dois craques Ganso e Neymar.

Se a Ferroviária converter o pênalti, ficamos entre a piada de mau gosto chamada Luxa; o bipolar Cuca e um promissor Jardine.
Particularmente acredito que Abel seria um boa opção como técnico, tendo Jardine como auxiliar. O Flu conseguiu por má gestão acabar com o time, deixando meninos e jogadores de segundo e  terceiro escalão para Abel se virar. E ele está reconstruindo o time. É meio paizão, meio boleiro, meio tático.

Raí está com a bola e deu para a Ferroviária, vamos ver o que vai acontecer.

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