No último sábado, (21), o Basquete Tricolor encerrou sua temporada 21/22 ao ser eliminado das semifinais do NBB pela equipe do SESI Franca. Porém, a derrota há uma fase da final na competição nacional não apaga a grande temporada do time de Bruno Mortari e seus comandados.
A temporada do São Paulo teve início no dia 04 de agosto de 2021, fora de casa e com vitória. O adversário foi a equipe da Liga Sorocabana de Basquete, essa vitória precedia o primeiro título do São Paulo na categoria. Diante do SESI Franca e em jogo pra lá de emocionante. Antes da conquista, a equipe passou por diversos ajustes e a chegada de reforços importantes e de peso como Marquinhos, são-paulino declarado, um dos maiores do nosso basquete foi crucial para a conquista dos títulos Paulista e da BCLA.
A conquista do Campeonato Paulista de Basquete em 2021 chegou para consolidar o trabalho de um projeto iniciado muito recentemente, em 2019, no entanto o Tricolor podia – e sabia – alçar voos mais altos, inicialmente na mais longa competição, o NBB. Na liga nacional o Basquete Tricolor venceu a primeira apenas na terceira rodada, mas na sequência se manteve sólido e terminou a temporada regular com excelente campanha de 23 vitórias e apenas 9 derrotas, fazendo 2660 pontos. Nos playoffs passou com facilidade pela equipe do Bauru Basket na primeira rodada, mas acabou não passando pelo Franca em série marcada pela grande festa da torcida no Ginásio do Morumbi.
A torcida Tricolor, como sempre, conduziu e foi diferencial nos jogos, em uma categoria nova e notavelmente menos popular que o futebol, a presença e o abraço com o basquete foi essencial. A torcida fez presença tanto no ginásio quanto longe dele, – no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte pelas finais da BCLA e do Super 8 – em diversos momentos ao longo da temporada, presença inclusive nos clássicos majestosos, clássico que o São Paulo não perdeu desde a volta do Basquete. 10 vitórias em 10 jogos.
Antes dos playoffs do NBB, a competição teve uma pausa para a disputa dos jogos da BCLA. Três times brasileiros estavam na disputa, mas apenas um chegava invicto para o “Final 8”, o São Paulo. O único invicto na fase de grupos (6 jogos e 6 vitórias) desembarcou no Rio de Janeiro para o primeiro jogo contra o Real Estelí, da Nicarágua. Com certa dificuldade o Tricolor passou e se garantiu para o confronto brasileiro na semifinal, na ocasião, São Paulo Basquete X 123 Minas. Na grande final, no dia 9 de abril, o São Paulo enfrentou a equipe do Biguá (URU) e venceu com grande vantagem, 14 pontos. Placar final fixado em 98 x 84 e Bruno Caboclo eleito MVP das Américas.
O auge Tricolor foi a conquista da Basketball Champions League Americas, porém a equipe mais uma vez se mostrou forte e chegou em posição de título em todas as competições disputadas, sob altos e baixos e com muitos ajustes e crescimento individual e coletivo durante a temporada, no seu terceiro ano de existência, o Basquete Tricolor finaliza uma temporada grandiosa com dois títulos, o prêmio de MVP das Américas, e a vaga no mundial garantida.
Técnico: Bruno Mortari; Assistente técnico: Enio Vecchi; Coordenador administrativo: Lucas Belardo; Fisioterapeutas: Bruno Secco e Eduardo Cappucci; Preparador físico: Felipe Tinoco. Jogadores presentes na BCLA: #0 – Tyrone Curnell; #3 – Corderro Bennett; #4 – Alex Dória; #5 – Elinho Corazza; #7 – Isaac Gonçalves; #8 – Shamell Stallworth; #10 – Henrique Coelho; #11 – Marquinhos Sousa; #18 – Luiz Paulo (Lupa); #50 – Bruno Caboclo; #92 – Lucas Nogueira (Bebê).
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