O treinador são-paulino, Diego Aguirre, falou com a imprensa logo após a primeira derrota no Brasileirão 2018, justo no clássico Choque-Rei válido pela 9ª rodada do torneio nacional.
Partida
Analisando o Choque-Rei que pode abalar a confiança, o treinador falou: “Tivemos algumas dificuldades com a velocidade do Keno. O jogo estava bom para nós. Sentimos o impacto do gol do empate e ficamos desorientados”, e completou dizendo do segundo gol sofrido: “Tomamos um segundo gol em que o atacante (Willian) estava impedido e nos tirou a concentração. Não deveria acontecer, mas acontece. Temos que tomar isso com tranquilidade. Fazia dois meses que não perdíamos, a fase do time é boa. Lutamos, acabamos perdendo e temos que olhar para frente”.
Saída do Hudson
Com a saída do volante Hudson no intervalo e a entrada do Petros, o jogou mudou de panorama no segundo tempo, sobre a troca Aguirre explicou: “O Hudson estava fazendo um grande jogo e sentimos a sua saída. Não foi determinante para a derrota. Não foi só um motivo, mas sentimos sua falta e tivemos que fazer uma troca que não estava na nossa mente”, o volante sentiu um problema no músculo da coxa esquerda e será examinado sobre a gravidade.
Primeira derrota
“São coisas que acontecem. Estávamos em uma sequência de vitórias, de coisas boas, e isso (derrota) está dentro do normal. O Brasileiro é difícil, e isso pode acontecer. Estamos bem, nas primeiras posições… Foi um derrota dolorosa, mas temos que continuar em frente”.
Tabu no Allianz
Aguirre não quis se envolver muito sobre o tabu, possível ‘azar’ ou pressão nas partidas no estádio palmeirense: “Não, eu não sei, minha história é recente, não olho para trás, minha história é recente, não tenho o que falar sobre o que aconteceu anos atrás, mas uma derrota que aconteceu, em todas circunstância, jogo estava controlado, tomamos os gols, não tem muito mistério, coisas a mais, temos que assumir a realidade”.
Marcos Guilherme
Com seis jogos realizados e sem acerto de compra, Marcos Guilherme pode ter feito sua despedida do clube, Aguirre falou sobre: “Jogador importante, obviamente, temos falado com a diretoria, mas tem coisas que às vezes dificultam a continuidade do jogador, não é meu desejo, ou da diretoria, mas tem coisas que acontecem, se ficar tudo bem, se tiver que ir embora tudo bem também, temos que pensar em outra solução”.
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São Paulo ideal
Sem apenas Rodrigo Caio e Cueva das peças ‘principais’, Aguirre foi questionado se o time que atuou o clássico era o ideal para ele, mas ele frisou que não monta o time pensando só em 11 jogadores e procura variar a a cada partida: “Melhor time que eu pensava para esse jogo, mas tem jogadores que podem jogar um ou outro, não muda muita coisa, e não podemos falar muito em time ideal, pois tem uma sequência tão contínua de jogo, não penso somente em 11, penso em 15, 20 jogadores para ter continuidade de jogo a cada três dias, se tivermos jogadores fora por cartão amarelo como Nene e Bruno Alves no próximo jogo, mas teremos Arboleda, veremos possibilidade para substituir Nene e também Marcos Guilherme que provavelmente não joga…”
Futuro
“Temos que nos ocupar com o próximo jogo. Óbvio que vou arrumar algumas coisas que não gostei. Vou mostrar para os jogadores. Sempre falo que precisa melhorar quando ganha, não acho que o São Paulo era espetacular por causa da sequência e nem acho que tem de mudar tudo com a derrota”.
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Sequência
Com três jogos antes da pausa para a Copa do Mundo, Aguirre frisa: “O Campeonato Brasileiro é muito difícil. Estamos bem, estamos em uma fase boa e temos que continuar. Precisamos ganhar o jogo de terça e continuar brigando pelas primeiras posições”.
A entrevista do Aguirre:
Já q ele está trocando um ou dois jogadores todo o jogo porq ele não troca o Sidão