Muito se fala do endividamento do clube. Péssimo trabalho de marketing, contratos pífios celebrados como o firmado com a Adidas, empréstimos bancários duvidosos; mas temos que lembrar o dinheiro gasto com contratações chulas, que nem um amador como um torcedor, faria.
Buffarini, Aderllan, Douglas e Edimar, Farias, Marcinho, Nenê, Jean, Régis, Calazans; Nem, Biro Biro, Valdivia, Carneiro, Kelvin, Everton Felipe… $$$ do ” sabemos fazer”.
Sem falar de Diego Souza, cujo custo benefício foi duvidoso. Afinal, foram 10 milhões que se tornaram zero na saída. As de Jucilei e Nenê, pelo alto custo dos salários e que entregaram pouco no tempo que passou no Tricolor.
E a falta de entendimento do futebol como negócio, foi plenamente comprovada, quando o clube abriu mão da ousadia de contratar um técnico estrangeiro,de competência, para trazer um técnico sem pedigree, que quase levou ao rebaixamento de Fluminense e Atlético/PR. Gosto de Leco com anuência complacente de Raí.
E apesar da preferência dos jogadores, veremos ao final do ano, até onde chegaremos.
Se antes da parada por causa da pandemia, havia um vislumbre de luz ao fim do túnel, parece que a própria pandemia nos conduziu a realidade.
De um dos maiores vexames da história do clube a uma mudança tática, que mexeu um pouco com a estrutura do time, mas que como resultado gerou vitórias magras e com um futebol ainda pobre.
Em breve, ao sabor da decisão da Conmebol, poderemos estar de volta a Libertadores e enfrentando um River Plate. Mas daremos conta? Com esse time? Um time sem pegada. E com um técnico cujo histórico é mais do que duvidoso. E com um diretor de futebol fraco. E com o pior presidente da história do clube.
Adriane Falcão