O técnico interino Vagner Mancini falou sobre a primeira vitória no comando do São Paulo, explicou mudanças táticas, e frisou com a missão que ele tem no comando do clube neste período.
Longe do ideal
“Não tenha dúvida que ainda está distante daquilo que eu quero e que a torcida quer. A gente ainda oscilou muito na partida, mas era de fundamental importância que a gente vencesse, porque isso gera mais confiança ao atleta, faz com que possamos estar na liderança do grupo”.
Resultado importante
“Era fundamental vencer por uma série de detalhes. Entre eles o que aconteceu no Morumbi nessa última noite. A gente sabia que, diante de uma ajuda que estava sendo dada de conselheiros, de diretores, de sócios, tentando resolver um problema lá, os únicos que poderiam amenizar essa perda era exatamente os atletas entrando em campo e se dedicando ao máximo”.
Evolução
“De lá para cá, o time melhorou muito em alguns quesitos, até porque enfrentou dificuldades no jogo do Red Bull e se superou em campo. E hoje se superou a partir do momento em que teve uma dificuldade no início do segundo tempo, foi lá, fez o gol e recuperou a confiança”.
Melhoras no time
“Eu vi melhoras, mas também acho que temos muito a evoluir. O torcedor sabe disso, ele voltou a sorrir hoje, mas a necessidade de se melhorar ainda existe. Se faltou um pouquinho de futebol, sobrou superação, vontade. Por isso, a gente acabou, dentro dessa oscilação, melhorando bem no segundo tempo e chegando à vitória”.
Mudança
“Eu decidi tirar um zagueiro e isto fez a gente sofrer um pouquinho no início do segundo tempo. Mas logo depois, a gente foi encaixando o jogo, conseguimos o gol, todo mundo subiu de produção.”
Formação ideal?
“Acho um pouco cedo falar sobre qual formação vou usar. Hoje, coloquei o Diego Souza no intervalo, lancei o Nenê, o Jonathan Gómez. São mais opções de atletas que contribuíram para o desenrolar da partida. O importante é viver o bom momento, devolver tranquilidade aos jogadores e aos torcedores.”
Mudança de estádio
O jogo contra a Ferroviária no próximo final de semana, mudou do Morumbi para o Pacaembu, Mancini comentou: “A gente tem de jogar em todos os estádios. Eu gostaria que fosse no Morumbi. Nós não vencemos lá ainda neste ano, mas a gente aceita o que for determinado.”
Hernanes
“O Hernanes é um jogador que consegue jogar em várias funções. Ele precisa de jogo. Eu até cheguei a perguntar se ele suportaria até o final, porque eu queria que ele jogasse os 90 minutos. Ele pode jogar como segundo homem, como terceiro homem ou até solto. A partir do momento que ele tiver a convicção, a certeza de que voltou ao bom momento dele, certamente vai levar o São Paulo com a sua orientação, com sua técnica”.
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Refém de tempo?
“Nesse momento ainda estamos um pouco refém de tempo. É um atleta que ainda não está zerado totalmente da dor que sente. Entra em campo um pouco impossibilitado de fazer alguns movimentos. O que ele precisa, na minha opinião, é jogo. Por isso ele jogou o tempo inteiro hoje”.
Trabalho com o Cuca
“É lógico, o Cuca é um amigo meu no futebol, durante o jogo não tem como falar. Ao longo da semana às vezes sim, acho que a relação é muito clara e muito simples, não dá para o Cuca mexer no time lá de Curitiba, assim como em substituições, armações de treino, mexidas dentro do treinamento, não tem como fazer isso. Quando a gente se encontra, ou quando a gente se fala pelo telefone, ai a gente discute, aquilo que estou sentindo e ele vendo de longe, é uma parceria!”
