No dia em que se despediu oficialmente, começa a publicação da nova produção SPFCTV com o agora, ex-jogador da equipe.
“Vai tarde. Jogador que abandona a equipe em Libertadores para jogar partida de sub-20 na seleção, não merece nenhum reconhecimento. Não fez nem 10 gols com o manto”
Esses são alguns das centenas de comentários postos de forma relativa, que vieram com a despedida de Antony Santos, ex-atacante da ponta direita da equipe tricolor. Aos seus 20 anos, mais uma das joias (como são vistas) das categorias de base, conclui seu processo de transferência para uma grande equipe europeia, o Ajax, que pagou a bagatela de R$ 99,2 milhões de reais, podendo receber mais R$ 36,2, caso o jogador cumpra algumas metas contratuais.
Em uma negociação de altos valores de uma “cria de Cotia”, símbolo da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, por quem deu voz para uma de nossas torcedoras mais ilustres, a menina Larissa, e atendendo uma das carências da equipe lenta do ano passado, como a torcida poderia proliferar tantos comentários negativos ao seu respeito?
Um argumento em definitivo não temos. A junção de pontos factuais, sim.
Não foi do agrado da torcida atitudes do jogador que o fazia aproximar-se do Ajax em suas redes sociais com mensagens de felicitações e entusiasmo. De tal maneira ruim aos olhos tricolores, foi a ausência total do atleta no clássico contra o Corinthians no Paulistão desse ano – em razão de uma exigência da equipe holandesa. E totalizando na soma, os números de baixa assertividade nas redes incomodava. Foram 48 jogos, 6 gols, 6 assistências, 5 cartões amarelos e 1 vermelho.
Como então recuperar a imagem de um jogador que irá partir em outros rumos, longe de pôr as chuteiras em partidas no Morumbi? A resposta veio a tempo e de modo certeiro.
ANTONY – CORAÇÃO TRICOLOR, teve sua estreia ontem, no dia 01/07, com exclusividade no Facebook do clube, uma produção original SPFCTV. Decorrendo de 3 episódios com menos de 10 minutos. O segundo episódio será publicado no dia 6 e terminado no dia 10. Aborda-se a trajetória em dois anos, adjacente das suas melhores jogadas e outros momentos marcantes.
No primeiro episódio, temos uma narrativa com um bom nó no enredo, propagando figuras importantes do atual elenco como o meia Igor Gomes e o volante Luan, companheiros durante todas as categorias de base, que dão mais assuntos e risadas ao entrar em conflito a nostalgia de seus dias como juniores.
Não poderia ser descartado os laços de torcedor, retrospetivas da então criança são paulina, evoluindo em uma linha do tempo em vídeos até parar em uma foto com uma criança, a menina Larissa, o chaveirinho tricolor.
Fica a perspectiva da continuação dos episódios tendo essa pegada mais emotiva, da evolução da escolinha até o registro no BID, de um torcedor que não aguentou a arquibancada (a tia que o levava aos jogos, faz questão de esclarecer) e foi mais para baixo, o campo.
Alan de Oliveira
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