Segunda Tricolor: Antony ressurge com Diniz

(Foto: Liamara Polli/ AM Press)

Fala Nação Tricolor, tudo em cima?

No último sábado (02), o Tricolor ganhou da Chapecoense em Chapecó por 3×0 se firmando cada vez mais na briga pelo G4. Um dos destaques da partida foi Antony, que há tempos não conseguia jogar bem já que vinha acumulando partidas ruins e vaias da torcida.

É fato que ele estava jogando mal, principalmente nas tomadas das decisões. Muitas vezes escolhia a opção errada na hora H, tentava definir o lance sozinho ao invés de procurar um companheiro livre para decidir, muitas vezes irritando a torcida e comissão técnica.

Um bom exemplo disso foi na vitória contra o Botafogo no Nilton Santos, quando no último lance do jogo, em um contra-ataque, ele preferiu dar um chute, que saiu horrível do que passar a bola para Everton que sairia cara a cara com goleiro. Naquela ocasião, o terceiro gol faria o São Paulo entrar no G4.

Mas isso é normal para um garoto que está em seu primeiro ano de profissional. Com o passar dos anos ele vai evoluir e tomar as decisões corretas. É real também que ele precisa melhorar o fundamento do chute, que apesar de ter marcado um belo gol contra a Chape, isso vinha sendo um problema. Outro problema é sua jogada manjada de cortar para o meio e tentar chutar. É verdade que com Diniz isso tem diminuído e ele tem aumentado o repertório, com o novo técnico ele já deu duas assistências chegando no fundo e cruzando para trás, curiosamente as duas para Igor Gomes marcar.

Quando subiu ainda no Paulista, ele era um dos destaques do time e a grande aposta da torcida para o ano. Com o passar do tempo ele foi oscilando e decaindo de produção. Mas isso é normal para alguém da idade dele. Como já disse, ele está em seu primeiro ano como profissional e tem apenas 19 anos, sem contar que ele assim como Igor Gomes, Toró, Luan e Walce, não teve férias no início do ano, já que ele disputou e ganhou a Copa São Paulo, na qual foi o grande destaque da equipe. Os outros quatro disputaram o Sul-americano sub-20.

É verdade que ele precisa e tem muito a evoluir, mas essa evolução com o tempo virá. O papel da torcida é tentar não queimar o jogador como já fez com alguns jogadores que subiram da base. Como fazer isso? Bom, um ótimo jeito de começar é não achar que é só ele tenha que decidir os jogos, colocando a pressão em cima dele, afinal ele não é um fora de série. Existem outros jogadores que tem mais obrigação de decidir os jogos que inclusive, não estão decidindo, como Pato e Hernanes.

UMA ÓTIMA SEMANA A TODOS!

Gustavo Dervelan

Gustavo Dervelan

20 anos, Paulistano e são-paulino de berço! Estudante de Jornalismo na Universidade São Judas Tadeu. Apaixonado por esportes Brasil a fora.

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