Segunda Tricolor: (Falta de) Critério para escolher um técnico

Fala Nação Tricolor, tudo em cima?

 De Muricy para Osório, de Osório para Doriva, Bielsa ou Bauza? De Ricardo Gomes para Rogério Ceni, de Rogério para Dorival, de Dorival para Aguirre, de Aguirre para Jardine, de Jardine para Cuca, de Cuca para Diniz. Estilos diferente, modelos diferentes, modo de enxergar futebol muito diferentes.

O São Paulo desde 2015 vem em uma constante troca de técnicos, e pior que uma mudança de técnico, sempre uma mudança de estilo, muitas vezes mudanças significativas, como por Exemplo Muricy e Juan Carlos Osório. Isso é um dos principais fatores, senão o principal que colocam o São Paulo nessa fila de títulos há alguns anos.

Não são apenas as também constantes reformulações de elenco que estavam ocorrendo nos últimos ano que atrapalham o time. Isso somado a constante troca de estilos de treinador, torna praticamente impossível o sucesso de um time.

Não só isso, mostra também como a diretoria estava confusa, mostra que muitas vezes os diretores que lá estão realmente não conhecem o futebol e seus estilos, escancara que não havia planejamento algum. Quando você fica em dúvida entre El loco Bielsa e Patón Bauza, mostra que o único critério para técnico é que seja estrangeiro, mostram além de tudo que a diretoria estava um tanto quanto perdida.

O futebol não se trata apenas de nomes, não é só sobre pessoas, mas também estilos, modelos, pensamentos e ideias. Existem muitos jeitos de se ver e pensar o futebol, mas é necessário observar que quando um time tem um estilo, ele será difícil de ser quebrado, claro não precisa ser o igual ao Barcelona que só da certo com um estilo de jogo e depois de Guardiola só um técnico fez algum sucesso no clube Catalão.

Quando há ruptura tão grande nos estilos acontece o que aconteceu com o Diniz no começo de sua passagem, o trabalho fica muito mais difícil, afinal o treinador tem que tirar uma ideia da cabeça de seu jogador e implantar. outra Assim como ocorreu com Jardine que herdou um time com uma mentalidade, uma ideia de jogo completamente diferente da sua. Isso por si só dificultou o trabalho de Jardine que já estava muito pressionado.

Constantes trocas de treinador já são ruins, mas quando além da troca do homem que está comandando, troca-se também o estilo de jogo, o problema dobra. Por isso é sempre necessário pensar muto se realmente há necessidade em trocar de treinado.

UMA ÓTIMA SEMANA A TODOS!

Gustavo Dervelan

Gustavo Dervelan

20 anos, Paulistano e são-paulino de berço! Estudante de Jornalismo na Universidade São Judas Tadeu. Apaixonado por esportes Brasil a fora.

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.