Dorival escalou o São Paulo com mudanças para o jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Paulista, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no Morumbi. Com a estréia de Nenê, Anderson Martins poupado e Edimar barrado, o time foi à campo com Sidão; Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Reinaldo; Jucilei, Petros e Nenê; Brenner, Diego Souza e Marcos Guilherme num 4-3-3 com os dois pontas jogando bem abertos.
Primeiro tempo fraco
Aos 2 minutos, já o primeiro susto. Em cobrança de falta, Sidão deu rebote e Taylor acertou o travessão, para alívio da pequena torcida presente no Morumbi.
Aos 9, em rápida cobrança de lateral, a primeira chegada tricolor. Nenê cruzou e Marcos Guilherme apenas resvalou de sola para fácil defesa de João Lucas.
O jogo continuou em ritmo lento até os 25 minutos. Novamente em boa chegada da equipe do interior, a bola sobrou na esquerda, e em chute cruzado de Dodô, explodiu no poste esquerdo de Sidão. O próximo lance de perigo seria somente aos 40 minutos, e novamente, do Botafogo, após um erro de passe de Marcos Guilherme a bola sobrou para Bruno Moraes que finalizou com perigo, à direita da meta de Sidão.
Raphael Claus encerrou aos quarenta e seis minutos um péssimo primeiro tempo tricolor. Sob vaias, o time desceu para os vestiários.
Segundo tempo
Para a segunda etapa, o técnico Dorival promoveu a entrada de Cueva no lugar do menino Brenner. A intenção era clara de povoar o meio-campo e promover mais aproximação do time.
A idéia deu certo e já na primeira chegada tricolor, aos 5, Nenê enfiou grande bola para Reinaldo que chegou cruzando com precisão para Diego Souza que só completou por baixo do arqueiro para abrir o placar no Morumbi!
Aos 9, quase o empate. Bruno Alves falhou à frente de Bruno Moraes, que avançou e cruzou para Willian completar de frente para o gol de Sidão que com o pé, fez uma defesa milagrosa para salvar o São Paulo. Aos doze, Cueva enfiou bola precisa para Diego Souza que ficaria em excelente condição para marcar, mas o assistente marcou impedimento de forma equivocada e parou o lance.
O Botafogo aos 21 e 24 minutos, ainda chegou mais duas vezes, para mais duas defesas do goleiro tricolor. O São Paulo melhorava na articulação, mas ainda com muita lentidão, perdendo bolas e permitindo a pressão botafoguense.
Aos trinta, em boa tabela com Cueva, Reinaldo chegou à linha de fundo e cruzou mas Marcos Guilherme chegou atrasado. No lance, o lateral sentiu e foi substituído por Edimar, saindo aplaudido. Quatro minutos mais tarde, Nenê saiu para a entrada de Shaylon.
Pênalti claro para definir o jogo
Aos 36 minutos, em escanteio pela direita de Shaylon, o zagueiro Bruno Alves foi abraçado e o árbitro apontou a cal. Cueva bateu com seriedade, com força no canto direito do goleiro e saiu para comemorar pedindo desculpas à torcida tricolor.
Balanço final
Um primeiro tempo de um São Paulo muito espaçado, com pouca aproximação e muitos erros de passe. Diego Souza ainda fora de ritmo e muito isolado na frente, Petros não dando a articulação necessária. No segundo tempo, leve melhora com a entrada de Cueva e boa participação de Reinaldo.
A coletiva do Dorival após o jogo
No final, uma vitória para dar um pouco de trégua e garantir a paz por alguns dias. O time ainda carece de mais entrosamento, forma física e também de organização tática, algumas peças que estão chegando como Nenê e Trellez devem ajudar, mas é nítida a necessidade de evolução. Claramente o objetivo inicial da temporada deve ser a definição de um time e esquema, introduzindo os novos contratados e a molecada pouco a pouco. Onze rodadas é o prazo para esse time estar pronto para disputar o mata-mata com chances do título que não vem desde 2005. A torcida merece e exige e a bola está com você, Dorival.
